Os "fregueses" são os mesmos em quase todos os gabinetes da Câmara de Curitiba. O mesmo cidadão que faz pedido a um vereador faz a outro. Na tentativa de evitar esse tipo de prática, boa parte dos vereadores está adotando o sistema de instalar escritórios políticos em bairros onde têm suas bases eleitorais. Dessa forma, os parlamentares criam um vínculo maior com as pessoas a que estão atendendo.Além dos pedidos de assistência, alguns vereadores mantêm serviços de atendimento às comunidades como os ônibus. Na maioria das vezes, os ônibus servem para transportar pessoas a enterros, mas também são requisitados pelas escolas da região e até para turismo. Esses serviços são custeados pelos próprios vereadores, segundo eles alegam.Em Curitiba, a maioria dos 38 parlamentares é eleita com votos de um determinado bairro ou região da cidade. O fato dificulta os projetos daqueles que pretendem vôos mais altos na política, como elegerem-se deputados. O alto custo da campanha e o grande número de candidatos na capital, obriga os vereadores a buscarem votos em outros municípios e deve limitar o número de vereadores candidatos a deputado estadual neste ano. Em 2002, dos 35 vereadores da capital, 7 conseguiram eleger-se deputados estaduais e federais, sendo que 4 deles eram do PT Samek e Dra. Clair para federal e Stica e Tadeu Veneri para estadual foram beneficiados pela votação de legenda do PT. Para 2006, ainda não existe um número definido de vereadores que vão arriscar-se nas urnas para outros parlamentos.
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Oposição quer comando da comissão de relações exteriores para articular com direita internacional
Lula abre espaço para Lira e Pacheco no governo e acelera reforma ministerial
Trump diz que “definitivamente” vai impor tarifas à União Europeia
Deixe sua opinião