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Transporte coletivo será uma das prioridades dos vereadores de Curitiba nos próximos quatro anos

Os vereadores do PT e do PMDB confirmaram nesta segunda-feira (16) a formação de um bloco de oposição na Câmara Municipal do Curitiba. O anúncio foi feito pelos parlamentares durante a sessão de retomada das atividades da Casa, que estava em recesso desde o fim de 2008.

De acordo com representantes dos dois partidos, o líder da nova bancada será anunciado na quarta-feira (18), e o grupo pode contar ainda com a participação de parlamentares do PV e do PSC, que ainda não se manifestaram sobre a possível aliança. O PT conta com três cadeiras na Casa, ocupadas pelos vereadores Jonny Stica, Pedro Paulo e Professora Josete, enquanto PMDB conta com dois parlamentares – Algaci Tulio e Noemia Rocha.

Com a formação do bloco, o número de opositores permanece igual ao da última legislatura, quando apenas o PT, que contava com cinco vereadores – Adenival Gomes, André Passos, Pedro Paulo Costa, Professora Josete e Roseli Isidoro –, fazia oposição na casa. Enquanto isso, o grupo que apoia a atual administração do Executivo municipal abrange 30 parlamentares.

A cerimônia que dá início às sessões de 2009 da Câmara Municipal de Curitiba começou às 16h30, e contou com a participação do prefeito Beto Richa (PSDB).

No discurso de abertura das atividades, o líder do governo na Casa, Mario Celso Cunha (PSB), comentou a atual gestão de Richa. Segundo o parlamentar, o aumento no número de denúncias que a prefeitura vem sofrendo seria resultado da popularidade da atual administração.

O vereador citou a coluna de Celso Nascimento, publicada na edição de domingo (15) da Gazeta do Povo, na qual o jornalista denuncia a existência de uma empreiteira que, para ganhar concorrências na prefeitura de Curitiba, apresentou certidões falsas para comprovar capacitação técnica.

Logo em seguida, pouco antes das 17 horas, teve início o discurso do prefeito Beto Richa. Em sua fala, abordou a situação econômica atual e destacando as ações e projetos que a prefeitura tem desenvolvido no sentido de combater os efeitos da crise.

Por volta das 17h30, o prefeito concedeu entrevista coletiva aos jornalistas presentes na Câmara. Ele também comentou a denúncia de Celso Nascimento e informou que está encaminhando uma resposta à Gazeta do Povo. Segundo Richa, a empresa citada pelo colunista jamais ganhou uma licitação da prefeitura.

Sobre as informações divulgadas na quinta-feira (12) pelo Tribunal de Contas do Paraná (TC) referentes a supostos gastos, na ordem de R$ 598 milhões, que a Urbanização de Curitiba (Urbs), teria feito em 2005, o prefeito lamentou, dizendo tratar-se de um erro grosseiro.

Na sexta-feira (13), o próprio TC recuou e informou que o valor total de despesas realizadas pela Urbs sem licitação no ano de 2005 não corresponde a R$ 598 milhões.

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