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O impasse em torno de uma aliança entre PSDB e PDT começou desde que foi confirmada a manutenção da verticalização, a regra que obriga os estados a repetir as coligações feitas na disputa presidencial. Para facilitar a união dos dois partidos no Paraná, o PDT não poderia disputar a presidência da República e teria de deixar o estado livre para fazer a coligação mais conveniente.

O PDT nacional, no entanto, ensaia uma candidatura própria à Presidência da República, mas enfrenta resistência dos estados que pretendem disputar o governo do estado e precisam buscar apoio de vários partidos. Uma eventual candidatura própria do PDT amarraria as composições principalmente no Paraná, onde PSDB, PFL, PSB e PP discutem a formação de uma frente de oposição ao governo.

O senador Osmar Dias teria de oferecer palanque no Paraná ao candidato a presidente do seu próprio partido e ficaria impedido de se coligar com o PSDB e apoiar Geraldo Alckmin.

Essa indefinição do quadro político nacional tem adiado uma posição oficial do Osmar Dias em relação ao seu futuro político. O senador vem declarando que não pode anunciar sua candidatura agora e depois ser forçado a recuar se o PDT decidir lançar candidato próprio a presidente. Sem alianças, o PDT perde estrutura de campanha e fica com menos de um minuto de tempo na propaganda gratuita eleitoral na televisão e no rádio. (KC)

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