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Muita gente no PT acha que Ricardo Berzoini enlouqueceu ao soltar os cachorros contra Sílvio Pereira, que o acusou de estar pouco interessado em apurar o que aconteceu no partido. Vespeiro 2 – Os receosos dizem que o ex-secretário-geral tem munição de sobra, inclusive contra o atual presidente do PT. "No início do governo o Sílvio mandava mais que muito ministro", lembra um petista. "Foi ele quem montou o ministério do Berzoini" (Previdência, depois Trabalho). Esquerda, volver – Depois de uma semana inteiramente dedicada a atrair o PMDB para Lula, Ricardo Berzoini conversará, amanhã, com as direções do PSB e do PCdoB. Que problemas? – No PSB, a dianteira folgada de Lula fez com que a aliança formal, antes considerada improvável, voltasse a ser discutida. Segundo o presidente da sigla, Eduardo Campos, restam arestas em cinco estados. Desses, apenas São Paulo é relevante.

Comissão de frente – A Juventude do PMDB do Paraná, controlada por Roberto Requião, prepara manifesto pró-Lula. O texto "Nem Garotinho, nem PSDB" indica que o governador, depois de muito criticar o presidente, está pronto para subir na canoa da reeleição. Boca fechada 1 – Funcionários do restaurante paulistano Walter Mancini, onde um grupo de deputados petistas liderados por Professor Luizinho bateu boca com clientes recentemente, foram orientados a silenciar sobre o assunto. Boca fechada 2 – Semanas antes, no mesmo restaurante, José Genoíno foi xingado por um freqüentador. À diferença de Luizinho, que rodou a baiana, o ex-presidente petista ouviu os desaforos calado. Pediu a conta e foi embora sem terminar de comer.Salvação da lavoura – Com Aloízio Mercadante candidato ao governo, a direção do PT tentará convencer Marta Suplicy a lançar seu nome à Câmara dos Deputados. Já que parte da atual bancada paulista está maculada pelo mensalão, a ex-prefeita se tornaria a principal puxadora de votos no estado. Tiro no pé – A idéia, porém, encontra resistência no grupo de Marta, pois seus apoiadores teriam de dividir votos da mesma base eleitoral. A ex-prefeita não quer entrar em choque com Jilmar Tatto, Ítalo Cardoso, Cândido Vaccarezza e José Mentor, todos em busca de vaga no Congresso. Reavaliação – O conselheiro Marcelo Lavenère Machado acabou revelando ontem, na reunião da OAB, que, em 1992, assinou contrariado o pedido de impeachment de Collor. Foi um dos argumentos usados pelo advogado para justificar o voto contrário ao pedido de impedimento de Lula. Laços de família – Dois dos três conselheiros da OAB do DF não foram às discussões do impeachment de Lula ontem invocando "impedimento pessoal". Marcelo Ribeiro, por ser ministro substituto do TSE. E José Eduardo Alckmin, por ser primo do presidenciável tucano, Geraldo Alckmin. Barulho – Enquanto a cúpula do PSB tenta tratar o assunto sem alarde, parte da bancada do partido vai cobrar hoje do líder Paulo Balthazar (RJ) e dos outros três deputados citados na Operação Sanguessuga explicações sobre seu envolvimento no caso.

TIROTEIO

* Do líder da minoria na Câmara dos Deputados, José Carlos Aleluia (PFL-BA), sobre Lula, segundo quem o ex-dirigente petista Sílvio Pereira "é livre para falar o que bem entender":

– Mais uma vez, o presidente da República passa a mão na cabeça de um membro da quadrilha-companheira. Por que será?

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