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O líder do governo, na Assembleia, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), decidiu jogar duro com os aliados que votaram a favor das emendas ao projeto do salário mínimo regional, criando benefícios salariais aos funcionários públicos estaduais. O deputado disse que Professor Lemos (PT) deve ir para a oposição porque não é mais bem-vindo na base. "A carreira dele como governista encerrou com aquela votação", afirmou. Romanelli também não poupou o deputado Mauro Moraes (PMDB), autor de uma das emendas estendendo o reajuste de 14,9% do piso regional aos policiais, e Edson Strapasson (PMDB), que se ausentou do plenário na hora da votação. "Não vamos mais tolerar demagogia", criticou o líder governista.

Frente 1

A Assembleia Legislativa vai criar a frente parlamentar pró-leitura, um grupo de deputados que vai promover atividades que auxiliem no desenvolvimento de crianças e adultos. A proposta será protocolada na segunda-feira pelo deputado Ney Leprevost (PP). A comissão segue os mesmos moldes da frente parlamentar criada em Brasília e presidida pelo deputado federal, Marcelo Almeida (PMDB).

Frente 2

Outra frente parlamentar que será criada na Assembleia vai tratar dos portadores de necessidades especiais. A proposta foi apresentada ontem pelos deputados Reni Pereira (PSB) e Cida Borghetti (PP). A frente atuará em defesa das Apaes. Segundo Reni Pereira, as entidades reclamam de poucos recursos financeiros e de falta de reconhecimento pelos profissionais de educação do governo do estado.

Nepotismo

A promotoria de Fazenda Rio Grande recebeu uma ação popular no último dia 19 de março que denuncia nepotismo no poder público do município. De acordo com a ação, cerca de 20 pessoas com ligações familiares com pessoal do primeiro escalão estariam nomeadas para cargos de confiança.

Mais controle

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, propôs a criação de uma unidade permanente de auditoria de contas. O objetivo é examinar com maior atenção documentos encaminhados pelos diretórios e comitês financeiros. Segundo ele, a medida é necessária devido à "ocorrência de fatos públicos e notórios". Leia-se aí Operação Castelo de Areia.

Passar o bastão

A bancada de oposição da Câmara de Curitiba encaminhou ontem pedido de investigação ao Ministério Público, para que o órgão apure supostas irregularidades na administração do prefeito Beto Richa. Entre os temas levantados estão problemas nas licitações do lixo e do transporte coletivo, além da relação da administração municipal com empresas privadas, como a Construtora Iguatemi.

Dificuldades

Segundo o vereador Pedro Paulo (PT), a oposição não tem conseguido cumprir seu papel de fiscalização como deveria, porque, constantemente, tem pedidos de informações negados pelos aliados do prefeito. Apesar disso, o petista não desistiu de ir atrás das 13 assinaturas necessárias para instalação de uma CPI (por enquanto, só conta com cinco).

Desvendado

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu as investigações sobre o atentado praticado contra a juíza de Arapoti, comarca na região dos Campos Gerais. No dia 19 de novembro de 2008, a casa da magistrada foi alvejada por diversos tiros. Segundo o Gaeco, o crime foi praticado por uma quadrilha especializada em roubos a residências e caminhões que atuava em na região.

Investigação

A CPI das ONGs, que corre no Senado, pedirá a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal de quatro entidades que receberam dinheiro do governo federal e têm responsáveis relacionados ao MST. Juntas, as quatro receberam R$ 44,4 milhões do governo federal nos últimos seis anos, segundo informações da ONG Contas Abertas. A CPI vai investigar se esses recursos foram usados ilegalmente para favorecer indiretamente o MST.

Hidratante

A Câmara dos Deputados parece já se preparar para os meses de seca que sempre atingem Brasília. A Casa reservou no Orçamento deste ano R$ 560 para comprar 70 frascos de cremes hidratantes para as mãos ao valor de R$ 8 cada um. De mãos secas os deputados não poderão reclamar.

Sumido

Embora o processo por quebra de decoro parlamentar tenha sido instaurado há uma semana, o Conselho de Ética da Câmara ainda não conseguiu notificar o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG). Se ele não for localizado, a notificação será publicada no Diário Oficial. Moreira é o dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões em Minas Gerais e teria cometido irregularidades com o uso da verba indenizatória da Câmara.

Pinga-fogo

"Até aqui o governo não apresentou solução, apenas pediu aos prefeitos municipais que apertem os seus cintos. Não seria melhor o presidente pedir ao FMI que aperte seus cintos em vez de pedir aos prefeitos? Não seria melhor transferir recursos para atendera às municipalidades do que atender ao FMI?" Do senador Alvaro Dias (PSDB), criticando a disposição do governo federal em emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional.

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