Vice-presidente da Câmara, o deputado André Vargas (PT-PR) disse hoje que o comando da Casa "não tem o que fazer" para forçar a saída do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) do comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.Vargas disse que a Câmara espera contar com a "compreensão e sensibilidade" do pastor.
Há mais de mês no centro de uma crise, Feliciano é pressionado a deixar o comando da comissão. Ele é acusado de racismo e homofobia, mas nega. Pelas normas da Câmara, o pastor não pode ser destituído do cargo.
Para Vargas, Feliciano precisa perceber que não há clima para comandar os trabalhos.
"Não há basicamente o que fazer, a não ser apelar pela compreensão do deputado Feliciano que, percebendo que as condições de trabalho não são as melhores, que ele tivesse a sensibilidade. Em não havendo, não há o que fazer. O próprio partido não tem o que fazer", disse.
Na próxima semana, os líderes da Câmara devem se reunir com Feliciano para fazer um apelo para que ele deixe o comando da comissão.
-
Lula ignora ataques de Maduro ao Brasil para manter diálogo com ditadura venezuelana
-
Lula, as falas do ditador Maduro e o TSE longe da Venezuela; ouça o podcast
-
Janja em Paris: o que a representante do governo brasileiro fará durante as Olimpíadas
-
Bolsonaro diz que “querem facilitar” seu assassinato e critica medidas de Lula e do STF