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Feliciano nega provocação e recomenda juízo à Maria do Rosário

Com um discurso inflamado, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), ameaçou hoje uma rebelião da bancada evangélica caso o governo interfira na votação do projeto conhecido como "cura gay"

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O vice-líder da Minoria na Câmara, o deputado federal Simplício Araújo (PPS-MA), ingressou com recurso contra a aprovação da proposta conhecida como "cura gay".

No recurso ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o parlamentar afirma que o presidente da comissão, o deputado evangélico Marcos Feliciano (PSC-SP), usou de manobra antirregimental ao colocar em votação a proposta, atropelando o regimento.

De acordo com Simplício, a homossexualidade não é uma doença e o que deve ser tratado é a corrupção. "Não é a homossexualidade um dos distúrbios que prejudica a família. O que prejudica a família é a corrupção, a forma como a classe política está se comportando. Este projeto é inconstitucional. Apenas o poder judiciário pode questionar uma decisão de qualquer conselho de qualquer profissão", criticou o deputado.

O projeto, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade. O texto foi aprovado em votação simbólica na tarde de ontem na Comissão de Direitos Humanos da Câmara presidida pelo deputado federal evangélico Marco Feliciano (PSC-SP).

A proposta terá que passar ainda por outras duas comissões da Casa: Seguridade Social e Constituição e Justiça. Se aprovada em ambas, segue para o plenário da Câmara.

O deputado também disse que o projeto é uma iniciativa que atende apenas a alguns segmentos da bancada evangélica. "É uma proposta eleitoreira que visa apenas ganhar votos. Vocês estão enganando a comunidade porque estão vendendo algo que não vão entregar. Essa proposta serve de combustível para a reeleição de muita gente aqui. Não existe cura para o que não é doença."

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