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Demétrio Vilagra (PT), vice-prefeito de Campinas (SP), foragido da Justiça desde sexta-feira sob acusação de integrar organização criminosa para fraudes em licitações, pediu propina a empresários da cidade alegando que o dinheiro seria destinado ao "pagamento de dívidas de campanha". A acusação consta de declaração formal à Polícia e ao Ministério Público, feita em audiência fechada, na terça-feira.

Alfredo Ferreira Antunes e seu filho, Augusto, donos da Global, empresa de jardinagem, reconstituíram como teria sido a abordagem do petista. "Em certa ocasião encontrei-me com o Demétrio num churrasco que estava sendo realizado no barracão da minha empresa e ele me pediu um dinheiro para pagamento de dívidas. Segundo o Demétrio eram dívidas de campanha", afirmou Alfredo.

Vilagra foi eleito em 2008 vice-prefeito na chapa de Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), prefeito de Campinas e amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil).

O criminalista Ralf Tórtima, que defende Vilagra, pediu à Justiça revogação da ordem de prisão sob compromisso de que o vice-prefeito se apresentará imediatamente tão logo retorne a Campinas - Vilagra está na Espanha e deve voltar hoje.

Sobre a denúncia de pedido de propina, Tórtima foi categórico. "A essa altura falarão aquilo que por qualquer razão interessa. Vão falar o que convém e que lhes permita uma saída pelo menos abrandada. Os terríveis danos que isso possa causar pouco importa. A consequência é resto. Em 47 anos de advocacia jamais vi acareação entre pai e filho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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