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Uma fita de vídeo gravada esta semana no Centro de Controle de Vôo de Brasília (Cindacta I) comprova a existência de um "ponto cego" no espaço aéreo. Quando as aeronaves entram nesta área, desaparecem das telas dos radares do Cindacta. É o que mostra a reportagem veiculada, neste domingo, pelo Fantástico.

Em entrevista ao programa da TV Globo, um dos controladores de vôo que estava trabalhando no dia da colisão do jato Legacy com o Boeing da Gol - que deixou 154 mortos - contou que o piloto fica na zona cega por cerca de 15 minutos.

A Aeronáutica diz, no entanto, que os aviões mesmo sem acompanhamento por radar continuam se comunicando com Brasília pelo rádio. Porém, essa comunicação também é precária e muitas vezes falha, conforme mostra reportagem do Fantástico.

O Comando da Aeronáutica disse ainda lamentar que "pessoas mal intencionadas possam fornecer informações fora de contexto, com intuito de desinformar a sociedade".

O advogado que representa os controladores, Normando Cavalcanti Júnior, diz ter provas que um programa de computador, que lê os dados do radar, falhou. Segundo os controladores, o computador indicava que o Legacy estava a 36 mil pés de altura. O avião estava, na verdade, a mil pés acima, em rota de colisão com o Boeing da Gol.

- Temos provas testemunhal e documental com relação à falha do sistema da aparelhagem da Aeronáutica, que induz o controlador ao erro - afirmou o advogado.

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