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Vilma Martins Costa, condenada a 15 anos de prisão pelos seqüestros de dois bebês, não voltou da saída temporária a que teve direito durante o Natal. Ela saiu da Casa do Albergado de Goiânia, no dia 22 de dezembro, e deveria ter voltado no dia 29. Mas, segundo o advogado, não voltou porque precisou ser internada por problemas de saúde.

Segundo a Secretaria de Justiça de Goiás, a advogada de Vilma Martins já havia sido avisada de que atestados médicos não seriam mais aceitos já que a Casa do Albergado teria condições de oferecer tratamento de saúde.

Em abril de 1979, Vilma seqüestrou, numa maternidade em Goiânia, o bebê Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que registrou como se fosse sua filha, dando à menina o nome de Roberta Jamilly Martins Borges. Em 1986, ela tirou do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, rebatizado por ela como Osvaldo Martins Borges Filho.

Os crimes de Vilma começaram a ser desvendados em novembro de 2002, quando a estudante Gabriela Borges ligou para o SOS Criança do Distrito Federal e contou que o garoto criado por seu avô como Osvaldo Júnior poderia ser Pedrinho.

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