O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), protocolou nesta sexta-feira (25) um novo requerimento pedindo mais informações sobre os servidores do Senado que fizeram curso no exterior. Entre outros questionamentos, Virgílio quer saber quanto foi gasto com estes cursos. Em dois anos e meio o Senado pagou cursos no exterior a 150 servidores, de acordo com levantamento da primeira-secretaria da Casa divulgado nesta semana.
Virgílio foi quem pediu a realização do primeiro levantamento, mas não se sentiu atendido pelas informações. Ele deseja que seja informado quantos dos servidores que viajaram ao exterior são comissionados e quantos são efetivos. Quer saber também onde estavam lotados os funcionários na época da viagem. O tucano quer ainda que seja revelado o valor gasto com cada servidor.
O levantamento divulgado nesta semana vai de março de 2007 a agosto deste ano. A média no período foi de cinco autorizações por mês. Cursos de idiomas, como inglês e espanhol, foram os que mais atraíram servidores do Senado ao exterior. Cursos envolvendo graduação, mestrado e doutorado vêm na sequência, acompanhados de "atividades diversas", como conferências e congressos.
As liberações de servidores foram reunidas pelos técnicos da Primeira Secretaria em três listas. Para chegar aos 150 servidores, o G1 teve de cruzar os dados para retirar nomes repetidos e eliminar do levantamento os servidores que realizaram mais de uma viagem ao exterior.
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