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O delegado Ademir Oliveira, titular da 119ª DP (Rio Bonito), afirmou nesta sexta-feira que a Justiça deverá autorizar a quebra do sigilo bancário da ex-cabeleireira Adriana Almeida, viúva do milionário Renné Senna, assassinado no dia 7, em Rio Bonito. Segundo o delegado, também será decretado o bloqueio das contas bancárias da viúva.

Das cinco pessoas intimadas para prestarem depoimento na 119ª DP na sexta, apenas uma compareceu: a corretora de imóveis Maria das Dores Soares, que vendeu para Adriana, no dia 3 de janeiro, uma cobertura de R$300 mil em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Segundo o delegado Ademir Oliveira, Maria das Dores disse que Adriana pagou o imóvel com três cheques de R$100 mil, do Banco do Brasil, todos com data de 3 de janeiro.

Longe da DP

Adriana disse, em seu depoimento no dia 12, que passou o Ano Novo em Cabo Frio sozinha, já que Renné preferiu ficar na fazenda em Rio Bonito. A zeladora do prédio em Arraial do Cabo, Luciana Andrade dos Santos, revelou à polícia que viu Adriana chegar ao local, por volta das 22h30m, no dia 31 de dezembro. Ela confirmou que a ex-cabeleireira estava sozinha, e que saiu da cobertura pouco tempo depois, por volta das 23h, em direção a Cabo Frio.

- A zeladora disse que, depois desse horário, só viu Adriana novamente por volta das 10h30m do dia 1º, indo embora - disse o delegado.

Os quatro ex-seguranças de Renné, todos bombeiros, cujos depoimentos estavam marcados para esta sexta, não estiveram na 119ª DP, e nem justificaram a ausência. O delegado vai oficiar novamente a Corregedoria dos Bombeiros.

O advogado Sebastião Mendonça, que representa Miguel e Alcimar, irmãos de Renné, disse que o segundo testamento do milionário tem irregularidades. Ele entrará na Justiça, na segunda-feira, para anulá-lo.

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