Após quase um mês de recesso branco, os deputados da Câmara Federal entram na última semana de esforço concentrado antes das eleições de outubro. Os parlamentares terão de votar temas polêmicos, como a proposta para mudar o horário de transmissão da Voz do Brasil, o cancelamento do decreto da Política Nacional de Participação Social e um projeto sobre o acesso ao patrimônio genético. Amanhã também haverá uma sessão solene para homenagear Eduardo Campos e o ex-deputado Pedro Valadares Neto, mortos no acidente aéreo do último dia 13, em Santos (SP).
Agenda
Segunda-feira A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) vota 15 proposições, sendo 13 de utilidade pública. As outras duas são o PL 358/2014, que dispõe sobre o tempo de serviço dos servidores do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a aprovação das prestações de contas dos deputados referentes ao mês de maio.
Terça-feira Podem ser votadas na Câmara Federal, além de outras propostas, a que fala do cancelamento do decreto que regulamentou os conselhos populares (PDC 1491/14).
Quarta e quinta-feira Os deputados federais votam as propostas remanescentes do dia anterior.
Folclore eleitoral
A primeira vez
A primeira aparição do hoje governador Beto Richa no horário eleitoral gratuito foi há 22 anos. Em 1992, Richa surgiu na tevê pedindo votos para vereador pelo PTB. No final da mensagem do jovem candidato de 27 anos, aparecia uma foto dele e outra de seu pai, o então senador José Richa. Na tela, o letreiro dizia: "Tal pai, tal filho". Beto não foi eleito.
Ainda distantes
O almoço de campanha do senador Roberto Requião (PMDB) em Santa Felicidade, no sábado, contou com a participação de Caíto Quintana, um dos deputados estaduais peemedebistas que foi favorável à aliança com Beto Richa (PSDB). Luiz Cláudio Romanelli e Alexandre Curi, principais artífices do apoio a Richa, não compareceram.
"Mal criagem"
Talvez de olho no segundo turno, Requião criticou a postura do governador Beto Richa em relação ao governo federal no evento de sábado. "Ele [Beto] quebrou o estado e ainda vem criticar a política econômica da presidente Dilma e fazer mal criagem para a senadora Gleisi."
Pinga-fogo
"Será para valer mesmo a promessa do PSB de adotar uma política laica se por acaso conseguir vencer esta eleição presidencial?"
Eduardo Jorge (PV), candidato à Presidência, em nota sobre a mudança no plano de governo de Marina Silva (PSB).
Colaboraram: Guilherme Voitch, Rogerio Galindo e Talita Boros Voitch.
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