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O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal informou que seis vítimas do acidente com o avião da Gol que caiu na divisa dos estados do Pará e do Mato Grosso no dia 29 de setembro foram identificadas nesta quinta-feira. As seis vítimas foram identificadas por arcada dentária. Com isso, o número total de identificações subiu para 140 corpos. Ainda há 10 no IML aguardando identificação

Do total de 140, 125 foram retirados do IML pelas famílias. Técnicos e militares farão, nesta quinta-feira, uma nova tentativa de resgate das últimas quatro vítimas do acidente, na fronteira oeste do Parque Nacional do Xingu. A maior tragédia da aviação comercial brasileira matou 154 pessoas.

Na quarta-feira, as equipes de resgate na fazenda Jarinã, base avançada da operação de resgate, conseguiram, por meio de macacos pneumáticos e hidráulicos, levantar a estrutura da asa e do trem de pouso do Boeing da Gol, que pesa 15 toneladas. Sob a estrutura, foram encontrados cinco corpos. Nesta quinta-feira, os macacos vão levantar a cabine da aeronave, sob a qual podem estar os últimos quatro corpo.

As equipes de resgate contam agora com o reforço de índios caiapós e jurunas, que estiveram na fazenda Jarinã para oferecer ajuda. Eles vão abrir picadas e clareiras para as equipes que estão à procura de corpos.

- Esse era nosso objetivo, de ajudar e não de atrapalhar, de levar os corpos para os familiares - disse o cacique caiapó Megaron Txucaramãe.

Mesmo depois que todos os corpos forem localizados, boa parte dos militares vai permanecer na mata para encontrar o cilindro da caixa-preta do Boeing, que registrou os últimos diálogos da tripulação.

Leia mais: O Globo Online

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