Os vôos continuam com atrasos nos principais aeroportos do Sul do país. Há três dias uma falha na central de processamento de dados do Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2), em Curitiba tem prejudicado o controle dos vôos na região e causado os atrasos.
Neste sábado, os atrasos não são tão grandes quanto nos dois primeiros dias porque o movimento de aeronaves também não é tão grande. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, a espera está, em média, de meia hora, segundo informações não oficiais. Esse tempo já foi, em média, de três horas no primeiro dia e de 40 minutos no segundo
A pane na central que gerencia o tráfego de aeronaves na região provocou teria provocado o desligamento do radar e atrasos de até três horas e 40 minutos em pelo menos 146 vôos comerciais até sexta-feira, informou a Infraero.
Com o problema, o controle dos vôos no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná passou a ser realizado de forma convencional, ou seja, com o contato direto via rádio entre pilotos e controladores. A operação é mais lenta do que o sistema com radar, o que leva ao atraso de alguns vôos. O sistema convencional apresenta mais risco e envolve mais tensão dos funcionários no monitoramento das aeronaves, informam fontes do Comando da Aeronáutica.
No Aeroporto Internacional de Florianópolis pelo menos 20 vôos decolaram fora do horário previsto neste sábado, com atrasos de cerca de 40 minutos. Apesar disso, a Infraero informou que o terminal opera sem problemas. Na sexta-feira foram registrados atrasos de até duas horas e meia.
Na sexta os atrasos nos aeroportos da região Sul chegaram a provocar reflexos com atrasos no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, onde os atrasos chegaram a três horas e quarenta minutos.
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