O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), adiou para a manhã desta quinta a sessão de votação do parecer do deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS) que anistia os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP), Paulo Rocha (PT-PA) e João Magalhães (PMDB-MG), acusados de envolvimento com escândalos de corrupção na legislatura passada.
A sessão desta quarta, que deveria votar o parecer, acabou tomada pela leituras dos votos em separado dos deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP), Mendes Thame (PSDB-SP), Paulo Piau (PMDB-MG), Solange Amaral (DEM-RJ) e Moreira Mendes (PPS-RO), que não concordaram com pontos do relatório de Dagoberto.
Costa Neto e Rocha renunciaram ao mandato em 2005 para evitar o processo de cassação, após serem acusados de envolvimento no caso do mensalão. O ex-presidente do PL, hoje PR, foi apontado pela CPI dos Correios por ter recebido R$ 10 milhões do publicitário Marcos Valério. No entanto, o deputado só admite o recebimento de R$ 7 milhões. Já Paulo Rocha teria recebido R$ 900 mil do empresário mineiro.
João Magalhães foi acusado pela CPI das Sanguessugas de ter elaborado emendas para a saúde em troca de comissão paga pela família Vedoin, proprietária da empresa Planam.
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