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O alongamento da sessão do Congresso Nacional nesta tarde de quarta-feira, 11, pode beneficiar o governo e adiar a conclusão, na Câmara, da votação da política de valorização do salário mínimo. Ontem, os deputados aprovaram o texto-base de uma proposta que estende até 2019 a fórmula atual - que leva em conta a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Havia ficado para hoje, no entanto, a análise de uma emenda do PDT que quer dar o mesmo gatilho para todos os benefícios previdenciários, o que é rechaçado pela equipe econômica. O PMDB, principal legenda aliada, tem sinalizado que pode apoiar a proposta pedetista, o que preocupa o governo.

Mas o governo pode ganhar hoje mais tempo para negociar. A reunião do Congresso que está analisando vetos presidenciais tende a se estender porque os deputados e senadores tentarão votar ainda nesta noite o Orçamento da União de 2015, numa votação que pode se prolongar por horas. Caso isso se confirme, o plenário da Câmara não teria como se reunir hoje para votar a inclusão da Previdência na política de valorização do mínimo. A discussão do projeto teria de ser reagendada.

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