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O primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), anunciou que será cumprida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu o acesso de 13 deputados federais à sessão secreta em que será votada a cassação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divide os integrantes da Mesa Diretora.

Ouvidos pelo G1 antes da reunião, os sete senadores que integram a Mesa Diretora mostravam-se divididos quanto ao cumprimento da decisão da mais alta corte do país.

Além de Tião Viana, os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Efraim Moraes (DEM-PB) defendiam que a Advocacia Geral do Senado apresentasse ao Supremo Tribunal Federal um recurso para impedir a entrada de deputados na sessão secreta que selará o futuro político de Renan Calheiros.

Já os senadores Gerson Camata (PMDB-ES), Cesar Borges (DEM-BA), Magno Malta (PR-ES) e Papaléo Paes (PSDB-AP) avaliaram que a decisão da Supremo deve ser cumprida.

"Não tem nada que recorrer", disse Papaléo Paes na entrada da reunião.

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