Pinga-fogo
"A maquineta eleitoral do capeta não leu minhas impressões digitais, meu voto foi operado manualmente."
Roberto Requião (PMDB, foto acima), senador, que teve problemas com o sistema biométrico durante a votação, por meio de seu Twitter.
Foi tumultuada a votação de dois personagens do escândalo do mensalão ontem em São Paulo. Ao chegar à Escola Estadual Princesa Isabel, na zona sul, o ex-ministro José Dirceu (foto acima) foi recepcionado por militantes petistas. Eles contrariaram a orientação dada pela assessoria do ex-ministro e o receberam com gritos de "Dirceu, guerreiro do povo brasileiro". Um grupo de cerca de cinco eleitores também protestou no local chamando Dirceu de "mensaleiro". Na Universidade São Judas, também em São Paulo, o ex-deputado federal José Genoino foi cercado por militantes petistas, que evitaram a aproximação da imprensa. Houve confusão e jornalistas foram agredidos. Uma idosa que entrava de bengala no local foi derrubada.
Aliás...
Houve tumulto também durante a votação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. Ele foi hostilizado por eleitores em São Paulo, que o criticavam pela absolvição de réus no julgamento do mensalão. Na saída do seu local de votação, Lewandowski foi vaiado e xingado de "bandido, corrupto, ladrão e traidor". Com o tumulto, o juiz Alexandre David Malfatti, responsável pela zona onde vota o ministro, determinou a expulsão de repórteres do local.
Detidos
O segundo turno das eleições correram de forma tranquila no Paraná, de acordo com Polícia Militar. Em todo o estado, 11 pessoas foram detidas por crimes eleitorais, dos quais cinco por boca de urna. Em Curitiba, foram registrados quatro encaminhamentos ao longo do dia, dois deles por boca de urna. Somente duas pessoas foram detidas por ingestão de bebida alcoólica por conta da lei seca.
Sem sujeira
Curitiba amanheceu limpa no domingo do segundo turno da eleição municipal. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), por volta das 8 horas não havia registro de despejo de "santinhos" na capital. Cenário diferente do primeiro turno, quando os concorrentes a prefeito e vereador deixaram cinco toneladas de papel espalhadas pela cidade.
Atrasado
O apresentador Ratinho, pai do candidato Ratinho Júnior, não quis que a imprensa acompanhasse sua votação. Foi divulgado que ele votaria entre as 8 e 8h30, mas até as 11h40 ele ainda não havia comparecido às urnas. A assessoria de imprensa de Ratinho Júnior informou então que o apresentador não iria até a Sociedade Água Verde, onde vota, enquanto jornalistas estivessem no local.
Madrinha 1
De vestido longo, a presidente Dilma Rousseff passou a última noite antes do segundo turno no papel de madrinha de casamento. A solenidade em Salvador foi promovida pelo noivo, o filho da primeira-dama da Bahia, Fátima Mendonça. Os convidados viram uma Dilma pop, tietada por funcionários do bufê, garçons e convidados da alta sociedade baiana.
Madrinha 2
Dilma, que ficou das 21h às 23h no evento, conheceu os noivos quando era ministra de Minas e Energia do governo Lula. Disse que, quando se casassem, gostaria de ser madrinha. No ano passado, Eduardo Mendonça e Bonnie Bonilha levaram o convite ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. Padrasto de Eduardo, o governador Jaques Wagner (PT) foi o principal interlocutor da presidente no casamento.
Colaboraram: Fernanda Leitóles, Anderson Gonçalves, Luciane Cordeiro e Antônio Senkovski, especial para a Gazeta do Povo
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