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“Eu quero formatar, apresentar e fazer um novo modelo administrativo totalmente comunitário e totalmente transparente para demonstrar que existe a possibilidade de fazer um governo transparente.”  Luiz Carlos Hauly, candidato do PSDB | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
“Eu quero formatar, apresentar e fazer um novo modelo administrativo totalmente comunitário e totalmente transparente para demonstrar que existe a possibilidade de fazer um governo transparente.” Luiz Carlos Hauly, candidato do PSDB| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

"Não tenho vocação para impor"

Se eleito prefeito de Londrina no próximo dia 29, o deputado federal Barbosa Neto (PDT) prometeu transparência na relação com a Câmara Municipal e disse que sua base de sustentação no Legislativo não vai barrar pedidos de informação no plenário. "Não tenho nenhuma vocação para rolo compressor, para impor, pelo contrário", garantiu.

Leia a entrevista com Barbosa Neto

Londrina - O candidato do PSDB, deputado federal Luiz Carlos Hauly, diz acreditar que, se for eleito prefeito de Londrina na eleição de 29 de março, terá maioria na Câmara Municipal. Segundo ele, essa maioria não será usada como rolo compressor para aprovar projetos de interesse do Executivo. Nessa entrevista, Hauly disse que os vereadores não precisarão nem apresentar pedidos de informação ao prefeito porque "tudo" estará na internet. "Os pregões serão todos eletrônicos, as principais decisões do município serão comunitárias."

O tucano também elogiou o mandato do prefeito interino Padre Roque Neto (PTB), que ele ajudou a eleger. Afirmou que, se for eleito, irá aproveitar secretários que estão no cargo atualmente, mas não revelou quais. Confira a seguir os principais trechos da entrevista concedida por Hauly:

Se o senhor fosse eleito prefeito hoje, teria maioria na Câmara?

Sim, com certeza.

Quantos votos?

Seguramente eu poderia fazer 14 votos.

O senhor fala muito em transparência: mas seu apoiador, o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), com a bancada que tem na Câmara da capital, não deixa passar nem pedido de informação. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) barrou mais de 60 CPIs na Assembleia Legislativa de São Paulo e o atual governador José Serra (PSDB) tem barrado outras. Na sua gestão, os pedidos de informação serão aprovados?

Será mais tranquilo porque eu vou publicar tudo na internet, não tenho nada a esconder. Os pregões serão todos eletrônicos, as principais decisões do município serão comunitárias.

Isso tira a tensão da relação com a Câmara?

Eu quero formatar, apresentar e fazer um novo modelo administrativo totalmente comunitário e totalmente transparente para demonstrar que existe a possibilidade de fazer um governo transparente. Não é totalmente isento, mas muito mais imune à corrupção e ao tráfico de influência. Não tenho a pretensão de dizer que vou acabar (com a corrupção), mas que gostaria, sim.

Como o senhor pretende fazer a transição do governo interino para o seu. Vai aproveitar secretários do governo interino?

Vou sim.

Quem?

Não é possível dizer.

O senhor não citaria nomes?

Não, mas que tem muita gente boa lá... O padre (prefeito interino Roque Neto (PTB), o Padre Roque) está indo bem. Parabéns para ele.

Qual será o critério para a formação da sua equipe?

Político e técnico. Se eu pegar um político e técnico, eu prefiro do que somente um técnico.

Desenha-se uma inversão no mapa político. Em 2010, vocês estavam com o Osmar Dias (PDT), na eleição para o governo do estado, e agora estão migrando para o Roberto Requião (PMDB).

O Requião (que apoia Hauly) não é candidato e 2010 está fora de discussão. A eleição de Londrina não será estadualizada e nem federalizada. Isso está todo mundo sabendo, todos que nos apoiam. O próprio Requião deixou claro. Eu não votei nele e não tenho nenhum compromisso com ele. Nós não desfizemos a aliança com o Osmar.

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