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Collor: antes da presidência, experiência só em um pequeno estado. | Antonio Cruz/ABr
Collor: antes da presidência, experiência só em um pequeno estado.| Foto: Antonio Cruz/ABr

"Em Brasília, 19 horas!" Por muito tempo, esse foi o bordão de abertura da Voz do Brasil. Agora pode mudar. Projeto aprovado ontem pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado prevê flexibilizar o horário de transmissão do programa, que poderá ser exibido – sem cortes – no intervalo das 19 às 23 horas. Para entrar em vigor, a proposta ainda deve passar pela Comissão de Educação, antes de ir ao plenário do Senado e da Câmara. Rádios públicas, no entanto, seguem obrigadas a manter o horário atual, das 19 horas, exceto quando houver sessão deliberativa – nesses casos, podem transmitir o programa na faixa de flexibilização.

Faltou o polvo

Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Ricardo Barros (PP) disse anteontem que ficaria no estado fazendo campanha e não participaria das sessões da Câmara porque sabia de antemão que não haveria quórum para votações. A previsão falhou – Barros não consultou o polvo que está acertando os resultados dos jogos da Copa do Mundo. Entre as propostas, foi aprovada a PEC 300, que trata do piso salarial para policiais nos estados.Votação às escuras

A queda de energia elétrica que afetou mais da metade da capital ontem também atingiu o prédio da Assembleia Legislativa. Quando os deputados se preparavam para dar início à votação dos projetos constantes na ordem do dia, por volta das 17h15, todo o plenário ficou sem luz. Apenas o painel eletrônico que registra a presença dos parlamentares permaneceu ligado. Despreocupado com a falta de energia, o deputado Antonio Anibelli (PMDB), que presidia a sessão, fez a leitura dos projetos no escuro e sem microfone aos cerca de 15 parlamentares presentes no plenário, com a ajuda da luz projetada pela lanterna de telefones celulares. Dez minutos depois, quando a sessão já tinha sido encerrada, a luz voltou à Assembleia.

Cordial

O governador Orlando Pessuti disse ontem que a visita do presidenciável tucano, José Serra, na última terça-feira foi apenas uma cortesia. Segundo o governador, Serra e ele se conhecem há muitos anos e possuem uma relação de amizade. "Não foi um ato político", afirmou o governador sobre o encontro. Peemedebista, Pessuti faz parte do grupo que apoia a candidatura da petista Dilma Rousseff na disputa pela Presidência da República.

Recíproca

Orlando Pessuti demonstrou ontem, mais uma vez, que a sua relação com o ex-governador Roberto Requião não é das melhores. "Ele nunca quis apoiar a minha candidatura", disse ao ser indagado se apoiaria a candidatura de Requião ao Senado. Segundo ele, nesse caso, a recíproca pode ser verdadeira. Pessuti tentou viabilizar a sua candidatura ao Palácio Iguaçu, mas acabou abrindo mão da disputa por uma aliança da base governista, que tem Osmar Dias como candidato.

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Pinga-fogo

"Vou fazer campanha de rua e esta noite vou dormir na casa de quem quiser me abrigar."

Índio da Costa, candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB), prometendo se dedicar à campanha depois de se licenciar do mandato de deputado federal.

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