O novo ministro da Defesa, Waldir Pires, evitou polemizar com o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, que divulgou nota nesta sexta-feira, aniversário do golpe militar de 64, na qual afirma que os militares tinham o apoio da sociedade.
- Não tenho nada a contestar de quem porventura interprete os fatos dessa forma. Eu respeito a opinião de cada um. O que temos que garantir com as Forças Armadas é a soberania - disse Waldir Pires, que foi exilado pelos militares em 64 e só voltou ao Brasil em 1970.
Perguntado se poderia substituir o general Albuquerque no comando do Exército, o novo ministro disse que não é de sua competência demitir ou nomear os comandantes das Forças Armadas.
- Não é competência do ministro da Defesa, é competência do presidente da República. O Ministério da Defesa tem a função apenas de coordenar - disse.
Waldir Pires disse que a sociedade brasileira amadureceu desde o golpe e afirmou estar convicto de que não sofrerá resistências do meio militar.
- Imagino que não haverá resistências internas. A civilização se altera, muda, a conscientização popular também, o que não muda são os valores - disse.
Questionado sobre a suposta carteirada dada por Albuquerque para embarcar num vôo da TAM, o ministro disse que o comandante afirma não ter usado do cargo no episódio.
- Há diversas informações de que ele não determinou isso. Não sei o que existe na Defesa, agora, o comandante negou que tivesse feito isso.
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