Waldir Pires minimiza protesto de controladores de vôos

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O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse em entrevista coletiva que o governo ainda não está negociando com os controladores de tráfego aéreo militares, que realizam um aquartelamento nesta sexta-feira em protesto por melhores condições de trabalho e por soluções para o caos nos aeroportos. Ao ser perguntado sobre o aquartelamento voluntário, o ministro disse que é um direito dos controladores permanecer no local de trabalho.

- É um direito de permanecer no local de trabalho, sem nenhuma dúvida.

O ministro insistiu que os problemas não são resolvidos instantaneamente, em 24 horas, afirmando que todas as vezes que se tentou fazer algo de forma açodada no Brasil, o resultado não foi positivo.

- Estamos construindo um país de todos, com atenção às famílias, com todo o respeito aos controladores militares e civis. Todas as vezes que tivemos impaciência, tivemos retrocesso. Por isso peço paciência. Eu tenho muito respeito pelas pessoas que estão nos aeroportos.

Sem notícias de greve de fome

O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse não ter tomado conhecimento de que os controladores de tráfego aéreo que promovem um aquartelamento voluntário nesta sexta-feira estejam fazendo greve de fome.

- Eu não estou sabendo disso - disse o ministro, em entrevista coletiva.

Waldir Pires afirmou que o protesto dos controladores faz parte do regime democrático, mas lembrou que os militares são submetidos a um regime diferente dos civis.

- Entendo que é uma aspiração natural, mas espero que os controladores militares - enquanto militares - sejam atentos às suas responsabilidades - disse.