Brasília (Folhapress) O ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz entrou ontem com o pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar qualquer ordem de prisão durante seu depoimento à CPI dos Bingos na quinta-feira.
O relator do pedido é o ministro Cezar Peluso. Se o habeas-corpus for concedido, Diniz terá o mesmo benefício que tiveram na CPI dos Correios o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, e sua mulher, Renilda Fernandes de Souza, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira. Ou seja, poderá se calar diante das perguntas feitas pelos integrantes da CPI.
A comissão parlamentar convocou Diniz na condição de testemunha. Portanto, o depoente teria de assinar um compromisso em que garantiria dizer a verdade. Caso contrário, poderia receber ordem de prisão por falso testemunho.
De acordo com os pedidos do advogado de Waldomiro Diniz, essa condição poderia levar o depoente a se incriminar no processo a que já responde, por ter sido flagrado pedindo propina para ajudar a renovação de contrato entre a Caixa Econômica Federal e a Gtech, empresa que detém a concessão para a exploração de loterias.
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