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A Agência Pública, de jornalismo investigativo, com sede em São Paulo, anunciou ter fechado uma parceria com Wikileaks para divulgar reportagens baseadas em documentos diplomáticos do governo dos Estados Unidos referentes ao Brasil obtidos pelo site. As reportagens, segundo comunicado da agência, começarão a ser divulgadas na próxima segunda-feira, no site da instituição (http://apublica.org/).

No comunicado, o fundador do Wikileaks, o australiano Ju­­lian Assange, também se dirige aos brasileiros: "Nos últimos seis meses, nós publicamos uma série de documentos sobre as atividades dos Estados Unidos em todo o mundo e em outros países nos quais Estados Unidos têm in­­te­­resse – e isso inclui o Brasil". As­­sange diz haver muitos papéis sobre o país que devem ser lidos "com cuidado". "É a história que o povo brasileiro tem o direito de conhecer e de entender", finaliza ele.

O site Wikileaks tornou-se mundialmente conhecido há cerca de sete meses, quando começou a divulgar uma série de documentos sigilosos que reveleram práticas que os dirigentes dos Estados Unidos escondiam do grande público, tais como a morte de civis pelo exército norte-americano no Iraque e no Afega­­nistão. Dentre os papéis divulgados, também estavam comunicados diplomáticos que causaram constrangimentos dos Estados Unidos com outros países.

Ao mesmo tempo em que os papéis eram divulgados, Julian Assange teve contas bancárias bloqueadas e foi acusado de ter estuprado duas mulheres na Suécia, onde fica hospedado o site. Isso foi interpretado por ciberativistas como uma manobra do governo dos Estados Uni­­dos para constranger o Wikileaks.

A reação de hackers foi imediata. O grupo Anonymous – ligado ao movimento LulzSec, que invadiu sites governamentais brasileiros – Conseguiu afetar a operação de sites globais como os da Visa, MasterCard e PayPal, por terem suspendido contas da organização de Julian Assange.

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