Ex-diretores da Petrobras recorrem ao plenário STF para desbloquear bens
O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli e outros ex-diretores da estatal recorreram nesta segunda-feira (25) ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar desbloquear seus bens, bloqueados por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) no processo administrativo que apura prejuízos causados com a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Preso na operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), o doleiro Alberto Youssef não vai pedir os benefícios da delação premiada, segundo informou seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, na noite desta segunda-feira (25). Basto esteve reunido com Youssef na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o doleiro está preso há cinco meses.
Basto declarou que Youssef "não tem nada a colaborar com a Justiça" e disse que a estratégia será tentar declarar a nulidade das ações envolvendo Youssef. Ele deverá entrar com três pedidos de habeas corpus na Justiça Federal para pedir a nulidade do processo movido contra o doleiro. Basto deverá argumentar que as gravações telefônicas feitas pela PF foram ilegais; que a Justiça Federal do Paraná não tem competência para julgar o caso, pois o caso investigado diz respeito à Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; e que o juiz Sérgio Moro não pode julgar o processo em primeira instância.
Na sexta-feira (22), surgiu a informação de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria aceitado fazer uma delação premiada, mas não houve confirmação por parte do Ministério Público Federal (MPF) nesta segunda-feira.
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