Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) pela presidente Dilma Rousseff, o ministro Teori Zavascki não respondeu durante sabatina no Senado se vai participar do julgamento do mensalão na Corte. Ele disse que, quando um juiz se manifesta previamente a respeito de uma ação, ele fica impedido de atuar no processo --numa sinalização de que pode entrar no julgamento.
Zavascki disse que "quem decide sobre a participação de um juiz é o órgão colegiado do qual ele vai fazer parte", por isso ele está impedido de afirmar se participará ou não do julgamento que teve início no dia 2 de agosto.
"Esse caso que está em andamento no STF, eu não tenho ideia do que terei que decidir se for decidir. De modo que eu não acho que possa ou deva me pronunciar sobre esse caso que está em curso no STF", afirmou.
Zavascki, porém, sinalizou que não vai pedir vista do processo do mensalão se for aprovado como novo ministro do Supremo e decidir atuar no caso por considerar ser "incoerente" estar habilitado para participar do julgamento e pedir tempo para analisá-lo.
"Dar-se por habilitado significa estar em condições de votar imediatamente. Significa dizer que há uma contradição dar-se por habilitado e pedir vista", afirmou.
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