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O deputado federal Zeca Dirceu (PT) foi absolvido nesta quinta-feira (6) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de denúncia por suposta prática de boca de urna nas eleições de 2010. Por unanimidade, os ministros consideraram não haver provas para iniciar processo contra o parlamentar, que é filho do ex-ministro José Dirceu.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado negou as acusações e disse que sempre esteve otimista com o resultado do julgamento.

Ele teria chegado a uma sessão eleitoral em Campo Mourão com adesivos afixados à sua camisa indicando que era candidato, cumprimentando "de forma não silenciosa" eleitores e mesários – o que caracterizaria esta suposta boca de urna. O deputado chegou a ser preso em flagrante, no dia. Por meio da assessoria, o deputado negou as acusações e disse que sua prisão foi uma armação de um adversário político. De acordo com ele, o episódio aconteceu fora da escola onde a zona eleitoral estava localizada, depois do encerramento da votação. Ele comunicou, também, que não estava pedindo votos, e sim fiscalizando o processo.

O caso ganhou importância por ter entrado em pauta no mesmo dia que o vice-presidente da Câmara Federal, André Vargas (PT), fez gestos alusivos aos condenados do mensalão durante visita do ministro Joaquim Barbosa ao Congresso.

Vargas ironizou a colocação do inquérito na pauta. "Ele não deve ter nenhum outro processo para julgar, então não há de ser retaliação", disse o deputado. "A liminar que cria o TRF do Paraná ele não coloca para votar. Isso não é importante para ele, o que importa é um processo contra um deputado petista". Dirceu preferiu não comentar o caráter político das acusações.

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