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“Não me dê elogios, me dê costela do Gato Preto”. É assim que a Jéss define o nosso sentimento pelo Pantera Negra – ainda conhecido por Gato Preto, nome que estampava o letreiro antigamente. O restaurante dançante é uma experiência antropológica.

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O ambiente mediano, sonorizado pela música sertaneja mal executada e frequentado por toda qualidade de gente (inclusive prostitutas à procura de clientes no calar da noite) contrasta com a cozinha ímpar e os elegantes smokings dos garçons. Sou fã, volta e meia eu tropeço e caio lá dentro.

 

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O dia em que passei a noite de natal no Gato Preto (após ceiar com a família, tá?)

 

Falemos de gastronomia: eles servem carnes, pizza e até peixe. Mas a especialidade é a Costela de Forno (R$ 54). Serve pelo menos três pessoas e vem com arroz, salada de maionese, salada de cebola e tomate, farofa e a única porção de fritas que compete com a do Bar do Alemão.

 

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O nome disso é tentação

Eu conheço essa costela há tempos. Lá nos rolês da adolescência, pedia o delivery (que ainda hoje funciona até de manhã). Eu jurava que o tal do Gato Preto era uma zona. Imaginem o que traçava a minha imaginação entre o pedido pelo telefone e a entrega na porta de casa.

Mas olha, o Gato Preto não é uma zona não. É uma experiência antropológica. Menores de 18 anos não entram desacompanhados dos responsáveis legais.

 

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Endereço: Rua Desembargador Ermelino de Leão, 241 – Centro

Horários de funcionamento: Todos os dias da semana, das 18h às 7h

Aceita cartões: sim

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Estacionamento: não