Stefano Ferraro e Lorenzo Cioli, ex-Noma, à frente do recém inaugurado Loste Cafè| Foto: Divulgação
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Aos 35 anos, o currículo de Stefano Ferraro é de dar inveja. Viajante indomável, ele deixou a sua Turim, no norte da Itália, para conquistar literalmente o mundo. Londres, Hong Kong, Tóquio, Dubai e Sydney até desembarcar na capital dinamarquesa Copenhagen, em 2016, para se tornar pastry-chef do badalado Noma, um dos mais famosos restaurantes estrelados no mundo, sob o comando do chef  René Redzepi. O sucesso porém não lhe subiu à cabeça, pelo contrário. Em um momento onde os restaurantes sofrem com a pandemia e o setor empreendedorial se move a passos lentos, o italiano resolveu se aventurar novamente. Em dezembro do ano passado, ele deixou o Noma e a Dinamarca. E no final de fevereiro deste ano, mais precisamente no último dia 25 de fevereiro, abriu as portas do Loste Cafè, com o sócio e ex-colega no Noma, o sommelier Lorenzo Cioli, em Milão, na via Francesco Guicciardini 5.

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O Loste Cafè, em Milão, é uma mix de bar, wine-bar e confeitaria | Foto: Divulgação

O local é um mix de cafeteria, wine-bar e confeitaria. Para Stefano e Lorenzo é uma evolução do tradicional bar italiano. No Loste Cafè, aberto todos os dias das 8h às 16h, o cliente poderá saborear um bom café, vinho de qualidade, pratos rápidos e originais, além de croissants frescos no café da manhã e a crocante focaccia (pão rústico, de massa alta, extremamente macia e casca mais firme). O cardápio será variado mas seguindo sempre a tradicional culinária italiana. E o melhor de tudo com preços acessíveis.

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No café da manhã, croissant frescos e café de alta qualidade | Foto: Divulgação

A iniciativa heróica de Stefano e Lorenzo é uma prova da resiliência do setor e da qualidade gastronômica dos bares e restaurantes italianos. "Esse é o primeiro passo para qualquer empresário diante do momento histórico em que vivemos. O segundo será abrir um restaurante assim que tudo voltar ao normal. E depois quem sabe", anunciou o pastry-chef (confeiteiro) Stefano Ferraro, em entrevista ao caderno Cook, do jornal Corriere della Sera. "Só de ter concretizado esse sonho agora, só posso imaginar que dias melhores virão".