Uma nova profissão tem atraído a atenção do mercado: os comunicadores no âmbito da gastronomia e enogastronomia. Há quem conheça a técnica. E há quem transmita de maneira objetiva os encantos e as delícias de um setor que vem crescendo nos últimos anos. Unir esses dois conceitos é o objetivo do exclusivo master de Filosofia do Alimento e do Vinho da Universidade Vida e Saúde, do Hospital San Raffaele, de Milão, um dos mais conceituados da Itália.
O curso universitário traz uma fórmula que ganhou força com a pandemia: a tão famosa didática à distância nos fins de semana. "Nossa missão é formar futuros comunicadores e profissionais especializados em food e vinhos. A novidade é justamente a comunicação, ou seja, como escrever e promover digitalmente o que há no mercado", conta Angela Frenda, editora do caderno gourmet do jornal Corriere della Sera e uma das responsáveis pelo curso.
A quinta edição do master - a primeira com foco em comunicação - conta também com a direção do filósofo italiano Massimo Donà e ainda a participação de chefs estrelados como Andrea Berton e Niko Romito, além de empresários do setor bio como Lucio Cavazzoni. As inscrições estão abertas até o dia 19 de fevereiro e os estudantes - obrigatória formação universitária em qualquer disciplina - podem assistir as aulas de maneira virtual ou presencial. Será porém necessário que o aluno participe presencialmente dos laboratórios, visitas às empresas do setor e estágio.
Serão 360 horas. Sempre nos fins de semana. Os alunos terão a oportunidade de aprimorar um profundo conhecimento sobre a culinária e os vinhos italianos. Filosofia, ética, marketing, história e geografia do território italiano; literatura, arte, antropologia e até mesmo a história das religiões são algumas das matérias que contribuem para o estudo da origem dos alimentos e dos vinhos. A novidade é justamente a comunicação: que vai desde a redação até a estratégia de promoção seja de maneira tradicional seja digital.
O curso ainda conta com a adesão de importantes empresas do setor alimentício como Eataly, Molino Quaglia e Illy que já disponibilizaram suas fábricas e laboratórios para que os estudantes possam cumprir as 300 horas de estágio previstas no programa didático.
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