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A cultura baladeira

Saudações, notívagos! Dessa vez o oceano de silêncio foi intencional – estava me divertindo horrores com o duelo Paula/João/Alice contra “a rapa” (aliás, uso esse último termo com o maior respeito: os meninos devem se lembrar dos desafios nos campos de pelada, “eu e fulano contra a rapa”, né?).

Então, primeiro queria cumprimentá-los pelo debate de altíssimo nível (até Herr Friedrich Nietzsche deu as caras por aqui, quem diria?) e pelo índice relativamente baixo de ofensas pessoais. E avisar que o abaixo-assinado continua valendo – não tive tempo esta semana de reunir todas as assinaturas, juntá-las com as dos comerciantes e remetê-las à Fundação Cultural de Curitiba. Enquanto isso, quem quiser cerrar fileiras pela reabertura da Pedreira pode mandar seu nome completo, RG e CPF para o e-mail anoitetoda@gazetadopovo.com.br (ao qual, repito, só eu tenho acesso).

Para evoluirmos enfim nesta celeuma em torno da Pedreira, gostaria de compartilhar com vocês outro assunto que me chamou a atenção nos comentários do post anterior. Quando a combativa Paula questiona a relevância cultural de shows, baladas e todo tipo de lazer noturno.

Se me permitem um pitaco, o enriquecimento cultural normalmente não é o objetivo principal de quem sai à noite. Creio que seja relaxar, aliviar o estresse de um dia ou uma semana de trabalho, reencontrar amigos, conhecer pessoas, paquerar, jogar conversa fora, dar risada… tipo um “protetor de tela” do cérebro, para ele voltar a funcionar renovado na segunda-feira ou no dia seguinte.

Luigi Poniwass
Joss Stone no Teatro Positivo: porta de entrada para o soul.

Acontece que, dependendo do lugar, das atrações e das pessoas com quem você se encontra, uma balada também pode ampliar os seus horizontes culturais. Tenho certeza de que muita gente que viu e ouviu a Mallu Magalhães pela primeira vez no Jokers, deve ter se interessado pelo folk e por nomes como Johnny Cash e Bob Dylan (ícones incontestes da cultura pop). Ou quem viu a Joss Stone no Teatro Positivo pode ter começado a prestar mais atenção no soul contemporâneo, para depois esbarrar nos mestres do gênero, como James Brown. Sem falar que você ainda corre o risco de encontrar pessoas como a Paula, que sem dúvida daria um ótimo papo de boteco…

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