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A noite tem que morrer no começo do ano?
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Bronzeados notívagos, depois de alguns dias de sol, mar, rock’n’roll, comida, sinuca e cerveja – e de oito longas horas para voltar de Canto Grande –, cá estou para propor a primeira grande questão filosófica deste recém-nascido 2010: a vida noturna curitibana precisa mesmo definhar e quase se extinguir durante a temporada de verão? A cidade fica tão vazia que não vale a pena nem abrir as portas, ou são os empresários da noite que aproveitam o movimento menor para tirar e conceder férias? Ou para abrir filiais praianas dos seus empreendimentos, como a bem-sucedida Wood’s de Balneário Camboriú?


Alusão à trepidante vida noturna de Curitiba no começo do ano.

Tudo bem que uma boa parte da galera que só estuda vaza nessa época, mas eles são tão predominantes assim na boemia de Curitiba, a ponto de deixá-la subnutrida nas férias? E quem (como eu) precisa trabalhar aqui, como faz? Vai aonde? A lebre foi levantada pelo dono do Era Só O Que Faltava, Odilon Merlin, que também está com o seu bar em recesso. Ele comentou que alguns curitibanos que estão recebendo turistas reclamam que não têm onde levá-los. Com razão, né? Afinal, somos uma capital ou não? Convoco portanto os empreendedores da noite que porventura tenham lido essas linhas para nos ajudar a compreender essa prática. Porque aparentemente os poucos bares de Curitiba que permanecem abertos nesse período – como o Crossroads, Empório São Francisco, Sheridan’s e outros – não têm do que reclamar. E vocês, não sentem falta da noite curitibana?

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