Minhas cordiais saudações, notívagos! Estou de volta com um assunto apimentado para ressuscitar esta “bagaça”.
A inspiração veio de alguns e-mails que eu recebi um tempo atrás: na sexta-feira, Dado Villa-Lobos, o eterno guitarrista da Legião Urbana, ia discotecar no Vox. Na noite seguinte, quem “assumiria as pick-ups” da Liqüe seria Adriane Galisteu (!), que tinha vindo para assistir ao desfile da grife do sogrão, a Iódice Denim, no Crystal Fashion – e aproveitou para mostrar com quantas BPMs um curitibano sai do chão. Se você esteve naquela festa, que rolou na Liqüe, e ouviu o set da Galisteu, sugiro que deixe sua impressão nos comentários.
Então me lembrei que não faz muito tempo o André Marques (apresentador fofo do Vídeo Show) também veio discotecar no Yankee – e pior que alguns DJs profissionais que estiveram lá disseram que ele arrebenta, tem mesmo a manha de botar fogo na pista. Também no Yankee, quem já “comandou as carrapetas” foi o ex-BBB Flávio, o camarada do campeão Max.
No Vox já tocaram Andy Rourke (ex-baixista dos Smiths), João Gordo, Kid Vinil e Rafael Cortez (do CQC), sem falar em outras celebridades que deram o cano, como outro ex-baixista – o do New Order, Peter Hook. Numa outra sexta-feira, quem comandou a consagrada festa Hang the DJ no mesmo Vox foi Vivi Seixas, a filha do Raul – sim, ela “tocou Raul”.
Até o “toy boy” da Madonna, Jesus Luz, está fazendo turnê (!!) como DJ – tanto que se envolveu com uma polêmica com o top DJ alemão Tocadisco, que o acusa de usar CDs pré-mixados. Pior: já me (!!!) convidaram – mais de uma vez – para discotecar em festas por esses bares da vida. Será que todo o mundo é DJ? E os DJs profissas, como ficam? E as BANDAS?
Ilan Kriger, DJ, produtor e um dos fundadores da Academia Internacional de Música Eletrônica de Curitiba (Aimec), não vê tanto problema nessa invasão de celebridades e amadores: “De certa forma, todos nós já nascemos DJs. Hoje você pode baixar as faixas livremente pela internet, e é muito fácil para qualquer um ter qualquer música. Usar o equipamento, escolher as músicas certas e fazer uma pista bombar é questão de treino”, considera. “No mercado profissional, o que é mais valorizado hoje é você produzir as próprias músicas. Esse negócio de chamar famosos para discotecar é uma opção dos clubes, e também porque muita gente vai só para vê-los. Mesmo assim, alguns deles mandam superbem, como o André Marques.”
Fábio Elias, líder da Relespública, é outro que não tem preconceitos com DJs de última hora. “A expressão ‘rock’n’roll’ foi criada por um DJ, Allan Freed, que tocava Elvis, Chuck Berry e outros medalhões. Eu gosto de música eletrônica, estou criando um projeto eletrônico que não tem nada a ver com a Reles, mas eu produzo as minhas próprias músicas”, explica. E a disputa por espaço entre DJs e bandas? “Hoje em dia é muito mais prático (e muitas vezes mais barato) chamar um DJ do que contratar uma banda inteira. Com dois CDJs e um mixer você faz miséria, toca a noite inteira.” Mas ele lembra que músicos e DJs também podem trabalhar juntos: “O DJ que faz um remix da música de uma banda, por exemplo. Eu acho uma maneira bem legal de divulgar uma canção que não toca no rádio”.
E vocês, o que acham dos DJs celebridades? E preferem DJs ou bandas nas festas?
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