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Reza a lenda que curitibano é que nem formiga, adora fila. Pelo menos na noite, parece ser verdade: tem muita gente que escolhe o lugar para ir conforme a concentração de pessoas esperando do lado de fora. Se tiver mulher bonita na fila, então, é sinal de que a balada está perfeita.

E algumas casas noturnas adotam a fila como uma espécie de vitrine do que se passa no seu interior. No Vox Bar (Rua Barão do Rio Branco, 418), por exemplo, ela virou uma instituição. Tanto que ganhou uma foto no site do bar (www.voxbar.com.br). O tempo de permanência – em algumas noites superior a duas horas – deixa muita gente irritada, mas também já deu origem a amizades, “ficadas” e até namoros. Os proprietários garantem que a fila se forma exclusivamente por questão de segurança (não podem extrapolar a capacidade da casa), mas admitem que ela é um chamariz.

Espécie de clone do Vox, o Layout 80 (Rua Engenheiros Rebouças, 2.271) também aposta na fila como marketing, mas resolveu investir no conforto de quem espera do lado de fora (além de, claro, aumentar o faturamento): criou um lounge externo, com mesas, cadeiras, sofás e puffs, servido por um bar à parte. Assim o público pode ficar bebericando e batendo papo, sentado, enquanto espera.

A fila como negócio é algo tão sério que o proprietário de uma importante casa noturna da cidade já confessou que, quando sente que a noite não vai ser tão boa, deixa apenas um funcionário cadastrando as fichas (ao invês dos três habituais), para que as pessoas se acumulem do lado de fora. Assim, quem passa de carro acredita que o bar está lotado.

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