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Boas razões para não perder o Lupaluna
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Salve, notívagos! Escrevo em ritmo de contagem regressiva para o maior festival de música pop do Paraná, o Lupaluna, cuja segunda edição será na semana que vem, dias 20 e 21, no BioParque – uma área de 52 mil m² na Av. Sen. Salgado Filho, 7.636, com seis lagos e cercada de mata preservada.

Antes de mais nada, quero deixar claro que não vou falar do Lupaluna porque ele é da “firma” – a iniciativa é da RPC, em parceria com a produtora DC Set, a mesma do Planeta Atlântida. Vou falar do Lupaluna porque ele é o maior evento voltado ao público jovem do estado, por sua programação, pela sua capacidade de reunir diferentes tribos em harmonia, pela preocupação com o meio ambiente e pela infraestrutura, que não fica devendo nada aos maiores festivais do país.

Como eu escrevi no dia 15 de abril do ano passado, eu também estava desconfiado do sucesso da iniciativa, antes da primeira edição. Mas, assim que cheguei ao local, me envergonhei da minha pouca fé. O festival do ano passado, apesar de todas as dificuldades e atropelos, e da chuva torrencial que caiu no segundo dia, foi inesquecível. Shows como o do Lulu Santos, Zeca Baleiro, Paul Oakenfold e Capital Inicial (que improvisou um acústico no palco encharcado e às escuras) ficarão para sempre na memória de muita gente.

E este ano será ainda melhor. A primeira boa razão para você não deixar de ir ao Lupaluna é a programação. Seja qual for a sua tribo, haverá pelo menos um show na medida para você. Duvida? Se você está ligado no pop mundial, vai poder ver o trovador norte-americano Jason Mraz (da baladinha “I’m Yours”, que fez parte da trilha sonora da novela A Favorita). Gosta de surf music? Então vai curtir o som relax do bigodudo Donavon Frankenreiter. Curte rap? O maior MC do Brasil, Marcelo D2, vai estar no palco principal do Lupaluna. Prefere sertanejo? Victor & Leo, uma das maiores duplas da atualidade, também estará lá. Pop-rock? Skank e O Rappa estarão de volta. É sensível, prefere um rock mais, digamos, romântico? Que tal o “quarteto fantástico” NX Zero, Fresno, Strike e a parnanguara Hevo84? Sua praia é o reggae? Vai ter Chimarruts, Armandinho, In Natura (banda de ex-integrantes do Natiruts) e as locais Namastê e Realize. Samba-rock? Salve Jorge Ben Jor, o papa do gênero, e ainda Pedro Luís e a Parede. Ah, você é cool, indie, gosta de música nova? Então vai poder ver Mallu Magalhães, Cordel do Fogo Encantado, Móveis Coloniais de Acaju e as curitibanas Anacrônica (no palco principal) e Copacabana Club. É chegado em funk, black music? Vai ver Funk Como Le Gusta. Vibra com a batida forte do manguebeat? O palco EcoMusic terá um dream team do estilo, Los Sebosos Postizos, formado por integrantes da Nação Zumbi e do Mundo Livre S.A. Ou a sua é suar lictros (copyright by Aldrin Cordeiro) na pista de dança? A tenda EletroLuna será dedicada à house music na sexta e ao psy-trance no sábado, com grandes DJs nacionais e internacionais. O Lupaluna é ou não é para todas as tribos?

Divulgação
O menestrel Jason Mraz: pop made in USA.

Outra boa razão é a importância de um evento desse porte para a cena local. Que o diga a competente Anacrônica, por exemplo, que vai abrir o LunaStage na sexta-feira. Se não fosse o Lupaluna, qual a possibilidade de uma banda curitibana independente com apenas quatro anos de estrada se apresentar num palco digno dos maiores astros do mundo? E de que outra forma artistas como Copacabana Club, Mixtape, Fuja Lurdes, Karyme Hass, Namastê, Realize e outros poderiam mostrar o seu trabalho para um grande público, além das fronteiras do seu nicho de mercado?

Divulgação/Washington Possato
O rapper Marcelo D2: mantendo o respeito no BioParque

Quer mais um motivo? A infraestrutura, praticamente a mesma do aclamado Planeta Atlântida, promovido pela RBS no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sem falar na preocupação ecológica, iniciativa pioneira em eventos desse porte. Nesta edição, todos os resíduos sólidos gerados no festival serão reciclados, ou terão um destino ecologicamente saudável, reduzindo o impacto no meio ambiente. E ainda será feito o pré-lançamento do projeto Águas do Amanhã, com ações para despoluir a bacia do Alto Iguaçu.

Portanto, vai entrando no clima, e não deixe de participar da festa em nome da música e da natureza. Fique por dentro de tudo sobre o festival acompanhando-o no Orkut, YouTube, Twitter e Facebook, por este atalho, ou no site. E você, o que espera do Lupaluna?

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Como aperitivo, deixo um pedaço do show “acústico” do Capital Inicial no Lupaluna do ano passado, depois da tempestade. Com direito a “Bizarre Love Triangle”, do New Order. E os meus sinceros votos para que o vocalista Dinho Ouro Preto se recupere rapidamente do acidente que sofreu em Minas, no dia 31 de outubro.

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Nos vemos no BioParque!

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