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Seres da noite, estava decidido a fazer um post de protesto contra a extorsão institucionalizada dos flanelinhas, mas um lampejo de lucidez me fez trocar o chororô habitual por idéias práticas para driblar os famigerados “guardadores” de carros.

Afinal, todo mundo já está careca de saber o quanto eles intimidam os motoristas (pelas ameaças de danos ao veículo, a agressão pura e simples ou pela colaboração com assaltantes) e o grau de “profissionalismo” a que chegaram – em alguns lugares tem até tabela de preços (sábado passado, por exemplo, na festa do Crossroads no Master Hall, eles cobravam R$ 5 para permitir que se parasse nas ruas próximas).

Também acho chato lembrar quão discutível é a segurança que eles oferecem – são inúmeros os casos de furtos de carros e CD Players nos territórios dos guardadores (quando não praticados pelos próprios), e a dificuldade para reprimir essa prática – ou você acha que a Polícia não tem nada mais importante para fazer do que perseguir flanelinha?

Por tudo isso, reuni-me com meus botões para traçar estratégias para ludibriar essas falanges urbanas. Algumas delas:

1) Seja o último a sair da balada. Se você sair lá por 5h30, 6 horas da manhã, a chance de o flanelinha ter ido embora é imensa.

2) Leve apenas cheques ou cartões de crédito ou débito. Quando o guardador vier cobrar, mostre que você não tem dinheiro algum consigo, sorria amarelo e diga – “fica pra próxima!”

3) Combine com seu (sua) acompanhante para ele(a) simular um mal súbito, saia correndo do bar ou boate e diga que precisa levá-lo(a) ao hospital mais próximo. Requer algum talento dramático…

4) Saia da festa em um grupo grande, e pegue o carro rápido. Com certeza o guardador não vai conseguir cobrar todo mundo.

5) Diga que paga o dobro se ele ajudá-lo a empurrar até o posto de gasolina. Quando chegar na esquina, acelere e dê no pé!

6) Deixe o veículo no estacionamento mesmo…

Vamos aumentar essa lista? É hora de nos unirmos contra a privatização das ruas!

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