Seres da noite, hoje vou atacar de sociologia de boteco. Já faz algum tempo que a música eletrônica (principalmente o house) é a trilha sonora das baladas mais disputadas da cidade. As raves e boates conquistaram corações e mentes da galera mais jovem e descolada, e concentram também o maior número de gente bonita por metro quadrado.
Mas, como bem notou o amigo Rodrigo Ribeiro, baladeiro inveterado, as casas noturnas de e-music em Curitiba são luxuosas, sofisticadas e caras. Verdadeiros quartéis-generais da elite – embora quem não seja tão abastado assim também faça das tripas coração para poder freqüentar o clube.
As raves ao ar livre, mesmo com o imenso e variado público que atraem, invariavelmente também têm ingressos salgados – tanto que tem gente que se programa e guarda as economias de olho na próxima festa.
Segundo Rodrigo, faltam lugares mais acessíveis dedicados à música eletrônica, onde quem não tem tanto dinheiro possa dançar, bater papo ou tomar um drink sem abrir um rombo no orçamento. O único lugar da cidade nesses moldes, para ele, é o House Café (Av. Vicente Machado, 759). E você, conhece mais algum? E é a favor ou contra a democratização da e-music?
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