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Ilustres e combativos seres da noite. Diante de tantas demonstrações públicas de tolerância, respeito mútuo, polidez e temperança, resolvi pedir contribuições para um assunto que vou abordar na versão impressa da coluna a ser publicada no dia 9, dentro do Viver Bem: etiqueta social na balada.

Isso mesmo. Vou dar uma de Glorinha Kalil e publicar algumas dicas e conselhos sobre o que é ser chique e o que é falta de educação na noite. Para tanto, tenho lido alguns textos sobre o tema e conversado com freqüentadores e profissionais das casas noturnas, para descobrir o que mais irrita e/ou constrange cada um dos lados – e resolvi estender o convite a vocês, para selecionar os pitacos mais relevantes.

No livro “Etiqueta Social Pronta para Usar”, por exemplo, o autor Josué Lemos da Silveira enumera algumas dessas orientações para freqüentar a noite em alto estilo:

– Não fure fila. É constrangedor. Os bares e boates que têm clientes preferenciais ou inscritos em listas, obrigatoriamente, deveriam ter também uma porta alternativa de acesso para os clientes VIPs;

– Os fotógrafos e colunistas escolhem quem fotografar nos bares, baladas e festas. Não se ofereça e não force a barra. Fazer isso é brega, além do que, você vai ser deletado depois [essa eu assino embaixo! Nada mais desagradável do que ser obrigado a fotografar quem você não quer];

E assim por diante. Ontem, conversando com uma garçonete que trabalha na noite há 3 anos, também fiquei sabendo de algumas atitudes dos clientes consideradas grosseiras:

– Assoviar ou fazer “psiu, psiu!” para chamar o garçom. “A gente se sente como se fosse um cachorro”, desabafou ela. O ideal, quando você perceber que é o mesmo garçom que está servindo aquela “praça” (como eles chamam), é tentar descobrir o nome dele(a). Quando isso não for possível, o ideal é fazer um gesto discreto. Chamar “moço” ou “moça”, ou mesmo “garçom”, também serve;

– Chacoalhar a ficha de consumação na cara do barman para ser visto no balcão também é horrível (e pode levá-lo a atender ainda mais lentamente e de má vontade). Espere que ele o veja e acene, ou saque novamente o “moço” quando ele passar perto mas nunca olhar na sua direção.

– Aqui cabe uma crítica também aos barmen que te deixam plantado no balcão mas atendem imediatamente uma garota bonita que chegou depois….

– Outra cena tão freqüente quanto abominável são as gatinhas que usam seus atributos físicos para jogar charme em seguranças, porteiros, garçons e atendentes do bar, para furar a fila, entrar em camarotes e conseguir drinks mais rápido. É ultra-cafona e humilhante para as próprias meninas…

Crianças, agora é a vez de vocês. O que mais os(as) irritam na balada? Como disse antes, vou usar as melhores dicas na coluna do jornal, dia 9. Mas, para que a sua contribuição possa sair, preciso recebê-la impreterivelmente até o meio-dia de segunda-feira, dia 3. É que eu fecho a coluna do jornal de domingo no fim da tarde da segunda anterior (agruras da produção industrial em série). Hora de pôr a boca no trombone!

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