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Eu acredito no cupido boêmio…
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Saudações, notívagos! Que beleza, a maioria de vocês acredita que o amor “de verdade” possa desabrochar no pântano pouco fértil e saturado de frivolidade que costuma ser a nossa vida noturna… e podem me incluir entre esses otimistas. A Tatiana, o Fábio e a Nina usaram outras palavras para explicar o que eu penso a respeito: vamos supor que você seja jovem e esteja “disponível”. Você se considera legal, certo? Com qualidades suficientes para despertar o interesse de outra pessoa bacana, não é isso? E o que você faz à noite, quando sai do trabalho, ou nos fins de semana? Joga canastra com a sua avó? Não, você vai pra balada. Ou seja, você, que é tão especial, costuma frequentar a noite. E por que raios a pessoa com quem você gostaria de casar e ter filhos – que, suponho, seria tão interessante quanto você – estaria enfurnada em casa?

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O cupido também trabalha à noite e nos fins de semana…

A Gisele, que preferiu me mandar um e-mail, tem uma opinião contundente: “Acreditar que a noite é pura diversão é um preconceito principalmente do público masculino, que ainda se engana pensando que as mulheres que não costumam sair lhes proporcionarão uma ‘segurança’ maior num relacionamento estável. É resultado ainda do machismo que impera em nossa sociedade. As mesmas chances de conhecer uma pessoa boa ocorrem tanto de dia quanto de noite, depende da intenção com que se sai e para onde se sai. Aliás, o amor independe de tempo e lugar”. Falou e disse…

Já que vocês se animaram para contar suas experiências, vou contar a minha. Eu estou namorando há dois anos e oito meses (um recorde absoluto para os meus padrões) com a Silvana – e no fim do ano que vem, se o nosso apê ficar pronto, vamos morar juntos. Tecnicamente, eu não a conheci numa balada. Conversamos e ficamos a primeira vez numa emocionante partida de Master, na casa de uma amiga em comum. Mas a primeira vez que a Silvana me viu – conforme ela me contou – foi numa balada (mais precisamente, na fila do show da Denorex no extinto Via Rebouças). E a primeira vez que eu me dei conta da existência dela foi no aniversário de um amigo, em outra balada que não existe mais, o Bar Brasil. Ela é uma pessoa preciosa, única, sensacional – e gosta de cair na gandaia tanto quanto eu. Ou seja, romance de balada pode ter futuro sim.

Agora eu quero fazer duas propostas. A primeira, algo que vários de vocês já fizeram nos comentários do último post, e uma reivindicação legítima da Júlia e da Marga: que contem em qual balada encontraram o seu amor, para criarmos uma lista com os lugares mais românticos da cidade. Eu vi que foram citados Wonka, Shiva, James, Eon, Vox, Era Só O Que Faltava etc. Que mais?

E a segunda, para vocês que desfrutam de um relacionamento bem-sucedido nascido na noite: que tal mandar uma foto com boa resolução (pelos menos 300 DPIs) do casal feliz para o meu e-mail (anoitetoda@gazetadopovo.com.br)? Dependendo da participação de vocês, pretendo fazer uma coluna especial no Viver Bem, com as melhores fotos dos casais boêmios que deram certo. E aí, topam? Além da moral de sair na Gazeta de domingo, vocês ainda vão poder fazer uma média com a sua cara-metade… agora se cocem, eu vou receber as fotos até a meia-noite da próxima quinta-feira, dia 12, beleza?

Agora vou nessa. Bom fim de semana!

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