Pessoal, fiquei com o estômago meio embrulhado quando soube, no fim do mês passado, que as Spice Girls se reuniriam para uma turnê mundial descaradamente caça-níqueis – começando no dia 7 de dezembro, em Los Angeles, e terminando em 24 de janeiro em Buenos Aires, passando antes por Las Vegas, Nova Iorque, Londres, Colônia (Alemanha), Madri, Pequim, Hong Kong, Sydney e Cidade do Cabo (felizmente o Brasil ficou de fora).
O Daily Mail noticiou que o giro vai render cerca de 10 milhões de libras para cada integrante, além de um documentário sobre a banda.
As inglesinhas apimentadas seguem a trilha do Police, que voltou a tocar junto em maio, e do Genesis, que voltou em março e está em plena turnê de retorno (porém, sem Peter Gabriel).
A do Police parece que não vai durar muito, se continuarem as brigas entre o baterista Stewart Copeland e o baixista/vocalista Sting, relatadas pelo filho deste último, Joe Sumner (veja a notícia). E convenhamos, o Genesis sem Peter Gabriel não funciona muito bem – por mais que Phil Collins se esforce.
Esses “retornos” todos me soam algo melancólicos, artificiais, montados para artistas decadentes ganharem dinheiro e sentirem de novo o gostinho do sucesso perdido.
Mas confesso ter adorado assistir (ainda que pela tevê) à volta do Pink Floyd, no Live 8 do ano passado; ou ver Jimmy Page e Robert Plant, do Led Zeppelin, no mesmo palco (em São Paulo, 1996). Ou ainda o Gang of Four, que também veio tocar no Brasil.
E também é bacana para as novas gerações poderem ver um show dos Mutantes ao vivo – ainda que sem a Rita Lee. Sem falar nas reuniões imprescindíveis, como a do Smashing Pumpkins – que continuam tão afiados como quando se separaram, produzindo excelentes músicas novas.
E vocês, o que acham? Até que ponto uma reunião é válida? Como fã, devo confessar que não vejo a hora da ressurreição do Guns N’ Roses original – embora o meu lado jornalista grite inutilmente contra esses reencontros mercenários… ou seja, não tenho uma opinião formada. Você tem?
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