Salve, boemia! Hoje estou aqui para tentar convencê-los(as) a pelo menos adiar o seu happy hour, para aproveitar um programa IMPERDÍVEL que vai rolar hoje e amanhã, a partir das 19 horas, no Bebedouro do Largo da Ordem (em frente à Casa Vermelha): o espetáculo de abertura do 20º Festival de Curitiba, Sua Incelença, Ricardo III.
É simplesmente genial! Confesso que tinha ficado com “medo” da descrição que li no guia oficial do festival: tragédia shakespeareana misturada com música nordestina, clowns, bonecos e citações de bandas como Supertramp e Queen?! Mas a “grife” Gabriel Villela, do Grupo Galpão, que assina a concepção e a direção, me convenceram a encarar o espetáculo.
Ainda bem: ao contrário do que eu imaginava, essa salada de influências se transformou num verdadeiro banquete cênico – daqueles que saciam o espírito. A trupe potiguar Clowns de Shakespeare esbanja talento, seja atuando, tocando ou cantando. E consegue a proeza de harmonizar a rebuscada poesia de Shakespeare com a cultura popular do Nordeste, o teatro de bonecos, e salpicar tudo isso com citações (verossímeis, é bom que se diga) do rock clássico britânico. A “aparição” de Freddie Mercury é um dos pontos altos da montagem. E o melhor: é o próprio elenco que toca e canta todas as músicas, com interpretações de cair o queixo.
Eu já vi muitas peças de abertura ao longo desses quase 20 anos de Festival, mas nada parecido com isso. A montagem primorosa de Gabriel Villela consegue agradar quem gosta dos clássicos, os fãs da cultura popular nordestina, adeptos da animação, da dança e até quem gosta mais de música pop do que de teatro. Uma abertura como o Festival de Curitiba merece. Vá ver (aproveite que é de graça!) e depois me diga se eu não tenho razão…
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