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Salve, notívagos! Escrevo ainda me recuperando das duas noites incríveis – e geladas – no BioParque, onde rolou a quarta edição do Lupaluna. Cerca de 45 mil pessoas curtiram as mais de 70 atrações que se alternaram nos seis palcos do evento, nos dois dias de festa. Confira três pontos altos e três “micos” do maior festival de música pop do Paraná:

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NINGUÉM VAI ESQUECER:

1) Criolo na Arena Mundo Livre

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A enorme tenda montada para receber os artistas da nova MPB e da música alternativa ficou pequena para o show do cantor e compositor paulistano Criolo, por volta de 1 hora de sábado para domingo. Músico mais premiado no Brasil em 2011, Criolo fez uma apresentação arrebatadora, ancorada no seu segundo álbum, o excelente Nó na Orelha. O som estava impecável, e o público lavou a alma.

2) A volta do Los Hermanos

Na sexta-feira, o melhor momento foi o retorno do Los Hermanos, seis anos depois da última apresentação em Curitiba. E a volta foi triunfal: a banda carioca fez um show grandioso, recheado de sucessos (tocaram até “Anna Júlia”) e com um clima excelente entre os músicos, e a plateia respondeu cantando todas as músicas a plenos pulmões. Foi de arrepiar…

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3) A energia do Charlie Brown Jr.

Penúltima atração do LunaStage, o Charlie Brown Jr. subiu no palco depois das 2 horas da manhã de domingo, com a responsabilidade de aquecer o público depois da apresentação morna de Arnaldo Antunes, e manter a temperatura em alta para o show derradeiro do festival, com a banda californiana Smash Mouth. A banda santista foi além: incendiou a galera, que pulou e cantou sem parar da primeira (“Te Levar”) à última música (“Papo Reto”). Mais uma vez, Chorão esbanjou carisma – conversando, jogando champanhe, pedindo a luz de isqueiros e celulares e comandando uma impressionante coreografia de camisetas e cachecóis giratórios. A performance foi tão intensa que o vocalista do Smash Mouth, Steve Harwell, convocou Chorão para improvisar e dar um gás no show da sua banda.

É MELHOR ESQUECER:

1) O fiasco de Nando Reis no LunaStage

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Nando Reis foi a primeira grande atração do Lupaluna, e subiu no palco principal pontualmente, às 21 horas de sexta. Mas seria melhor se não tivesse aparecido: o cantor e compositor paulistano entrou em cena visivelmente alterado, e demonstrou uma enorme má vontade, além de uma displicência inexplicável com a própria obra. Cantou mal, destruiu suas (grandes) melodias e ainda recorreu a duas backing vocals totalmente equivocadas. Só não foi um fiasco completo porque o repertório foi bem escolhido, e o público (repleto de fãs do cantor) foi condescendente. Por mim, seria vetado das futuras edições – e olha que eu gosto do cara!

2) A desorganização na entrada do BioParque

Não sei como foi no sábado, porque eu estava escalado para a cobertura e entrei pela área de imprensa. Mas na sexta, quando eu tentei ingressar no BioParque pelo acesso principal, me surpreendi com a demora e a confusão nas catracas. Por volta das 21 horas, a galera ainda estava respeitando as filas, mas, passados alguns minutos – até porque o show de Nando Reis já havia começado –, houve um “estouro de boiada” e todo mundo se acumulou nas catracas. Quem chegou naquele momento levou mais de meia hora para entrar. O problema seria menor se houvesse um “cercadinho” para delimitar a fila.

3) O apagão de celulares e máquinas de cartão

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Usuários de determinadas operadoras (como a Tim) ficaram incomunicáveis em vários momentos do festival, sem poder falar, acessar a internet ou mandar e receber mensagens de texto – o que complicou a vida de quem precisava encontrar alguém no BioParque. Em diversas lojas da praça de alimentação também houve problemas com as máquinas de cartão de débito.

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E vocês, o que curtiram e o que acham que poderia melhorar no Lupaluna?