A negativa do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), seguida do pedido da prisão do ex-presidente apresentado pelo juiz Sérgio Moro, praticamente tirou o petista da disputa eleitoral de 2018.
No entanto, presidenciáveis e membros de partidos que terão candidatos na corrida eleitoral evitam euforia e celebração, e dizem que a exclusão de Lula não altera estratégias para a disputa.
“Essa decisão não é uma decisão que influi nem na vida do PSDB e nem na estratégia do PSDB. Afinal, não é um problema que nos afetou. É um problema que diz respeito ao PT”, disse o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), correligionário do pré-candidato Geraldo Alckmin. “A questão eleitoral, agora, é secundária”, endossou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), outro pré-candidato ao Planalto.
Já aquele que é apontado como o adversário mais forte de Lula até o momento, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), divulgou um vídeo na manhã desta quinta-feira dizendo que “o Brasil marcou um gol contra a corrupção”. O parlamentar, no entanto, não citou o nome do petista e destinou a maior parte do seu vídeo a falar sobre os valores que considera prioritários para o próximo presidente.
“Vácuo”
O senador Alvaro Dias disse que, com a exclusão de Lula, “há um vácuo à esquerda que terá que ser preenchido por alguém”. Um dos presidenciáveis apontado por analistas como um dos possíveis destinatários dos votos de Lula é Ciro Gomes (PDT).
Para a deputada federal Flávia Morais (PDT-GO), “se não tivermos a candidatura do Lula, com certeza o Ciro cresce muito como candidato da esquerda”. A parlamentar, entretanto, ressalva que não celebra a provável prisão do ex-presidente: “não sei se para o país é bom a gente ver um político que tem a força eleitoral que o Lula tem, hoje, preso. Isso é muito forte,muito pesado”.
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