Fora das zonas de guerra, a região mais violenta do mundo é a América Latina, mostra levantamento do Instituto Igarapé publicado pela revista Economist. A instituição é um Think Tank sobre segurança que tem em seu Conselho Consultivo Cesar Gaviria, o presidente Colombiano que interrompeu o império de terror de Pablo Escobar no país.
43 das 50 cidades mais perigosas do mundo estão na América Latina e Caribe. A medida do perigo é o bem mais importante a ser preservado: a vida humana.
O dado mais interessante sobre o Brasil é a mudança do tipo de criminalidade no Brasil: enquanto houve queda de assassinatos nas maiores cidades, eles aumentaram nas cidades menores.
As discussões mais quentes das redes sociais e dos políticos fazem com que a gente tenha uma sensação diferente disso. Pouca gente imagina, por exemplo, a queda brutal dos índices de homicídio na cidade de São Paulo ou o aumento em Viamão, interior do Pará. Isso significa que temos soluções para diminuir a violência, mas não há prioridade real para a área da Segurança Pública.
Curitiba, por exemplo, tem mais homicídios que São Paulo (na análise científica, 1/100 mil habitantes
Em entrevista na LIVE A Protagonista, o Coronel José Vicente da Silva, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública e consultor na área alerta que o problema é cultural, falta de valorização real da vida e da dignidade humana na região, banalização dos homicídios, falta de investimento real nas polícias e desatenção com a juventude, que frequentemente fica desencaminhada e sem os valores necessários para a construção do futuro.
Hoje, nos EUA, é o Law Enforcement Appreciation Day (Dia de Apreciação das Instituições de Aplicação da Lei), em que todo o país reconhece o trabalho dos agentes de polícia e de instituições correlatas. É preciso valorizar o trabalho de quem tem a vocação de dar a vida para garantir a segurança e a liberdade dos demais.
Lembrança importante do Coronel José Vicente da Silva é a necessidade de dar atenção e acolhimento à juventude, algo que tem se tornado piegas, mas é necessidade de primeira ordem: a maioria dos homicídios envolve jovens e muitos deles poderiam simplesmente ter sido encaminhados corretamente em vez de cair nas garras da criminalidade.
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