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Citado por tucano como alvo da “convergência de centro”, Flávio Rocha diz que candidatura é irreversível
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O pré-candidato do PRB à Presidência da República, Flávio Rocha, afirmou nesta quarta-feira (6) que considera “irreversível” o nome dele na disputa pela sucessão de Michel Temer. “Não saí da zona de conforto, no melhor momento da minha vida empresarial, para ser um coadjuvante”, disse Rocha, em entrevista exclusiva ao blog A Protagonista.

Rocha fez a declaração em resposta a menção do seu nome pelo secretário geral do PSDB, deputado federal Marcus Pestana (MG), que incluiu o membro do PRB em uma lista de representantes do centro que poderiam convergir em torno de uma única candidatura em 2018.

“O polo democrático e reformista não pode ficar inerte. Se a gente se dividir muito, e a experiência de 1989 demonstra isso, nós podemos estar fora do segundo turno. Como caricaturou numa metáfora o senador Cristovam Buarque [PPS-DF], que é o patrono do manifesto que nós fizemos juntos, pode ser a disputa entre a catástrofe e o desastre. Então nós precisamos unir. O papel do grupo não é de protagonista. O protagonismo é dos pré-candidatos. Rodrigo Maia (DEM), Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (PMDB), João Amoêdo (Novo), Paulo Rabelo (PSC), Flávio Rocha, são eles que têm que produzir o entendimento”, afirmou o tucano.

O manifesto a que Pestana se refere é o “Manifesto por um polo democrático e reformista”, carta com 17 pontos apresentada pelo deputado, por Cristovam Buarque e por outros líderes na terça-feira (5). O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é um dos signatários do documento.

A “convergência do centro” aparece como uma das principais estratégias do PSDB para tentar impulsionar a pré-candidatura de Geraldo Alckmin, que não decola nas pesquisas – atualmente, está atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), e empatado com Alvaro Dias e Marina Silva. Até por isso, cria desconfianças em representantes de outros partidos: “o que seria essa convergência no centro? O centro seria apoiar o candidato do PSDB? É isso que a gente tem que ver”, questiona Ricardo Izar (PP-SP).

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