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Coração aberto ou habeas corpus preventivo? Veja como os políticos analisam o julgamento de Lula

Um dia após o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região marcar para 24 de janeiro o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, o petista destoou de seus aliados e companheiros de partido e evitou criticar o Judiciário, contestado por uma suposta “velocidade excessiva” na análise do caso.

“Eu passei a minha vida inteira criticando a justiça, [chamando] de morosa. Agora que eles apressaram, eu não vou criticá-los. Pra mim eles façam o que eles quiserem. Eu não tenho poder de fazer coisas que eu gostaria. Eu marcaria a data para depois das eleições”, afirmou.

Lula esteve em Brasília nesta quarta-feira (13), onde participou de uma reunião com a bancada de deputados federais do partido. Na ocasião, Paulo Pimenta (RS) foi eleito o novo líder do partido.

O ex-presidente repetiu ataques a segmentos do Ministério Público e da Polícia Federal, e disse que seu processo está sendo conduzido “sem provas”. “Eu não quero que vocês tenham um candidato a presidente que esteja escondido, na sua candidatura, porque ele não quer ser preso. Eu quero ser inocentado para poder ser candidato”, declarou.

A reportagem de A Protagonista foi ao Congresso Nacional para ouvir parlamentares favoráveis e contrários ao ex-presidente. Os deputados que defendem Lula endossam a opinião de que o julgamento de janeiro foi marcado com uma velocidade muito superior à média, algo feito para impedir Lula de ser candidato. Já os adversários de Lula e do PT negam a perspectiva, dizem que o processo está cumprindo todos os trâmites legais e bancam ninguém tem medo de Lula nas urnas.

Veja abaixo a opinião dos deputados Erika Kokay (PT-DF), George Hilton (PSB-MG), Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), e Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

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