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A última pesquisa Datafolha sobre as eleições presidenciais de 2018, divulgada no domingo (3), confirmou a dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a consolidação do deputado Jair Bolsonaro (Patriotas) em segundo lugar. No entanto, os dados mais chamativos do levantamento foram a constatação de que 65% dos brasileiros não têm candidato para presidente e que Michel Temer (PMDB) é, no momento, o político com a maior rejeição do Brasil.

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A liderança do “ninguém” foi identificada na pesquisa espontânea – aquela em que o entrevistado pode escolher o nome que quiser. Nela, 46% dos entrevistados falaram que não sabem em quem votar, enquanto 19% responderam que votarão em branco, em nulo ou em ninguém.

Lula e Bolsonaro são os únicos que superam 1% de intenções de voto na pesquisa espontânea. O petista soma 17%, enquanto o parlamentar do Rio de Janeiro registra 11%. A lista do 1% traz os nomes de Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos) e Temer. As respostas em outros candidatos ficaram em 3%.

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Na pesquisa estimulada, Lula é o primeiro em todas as pesquisas que contêm o seu nome. A ex-senadora Marina Silva (Rede) fica com a terceira posição no cenário completo – e é a segunda colocada, atrás de Bolsonaro, quando Lula é excluído. Os dois nomes mais cotados pelo PSDB, Alckmin e o prefeito João Doria, registram desempenho parecido.

Governo em baixa
Temer é o nome mais rejeitado, com 71%. O segundo nome mais reprovado é o de Lula, mencionado por 38%. Já Bolsonaro é o terceiro colocado nesse ranking negativo, com 29%.

Outro dado negativo para o atual presidente da República é o de que o apoio dele faria com que 87% dos eleitores rejeitassem um candidato. Quem ocupa o segundo lugar neste critério é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 62%. Já o apoio de Lula inibiria o voto de 48% dos citados.

Como se não bastassem as notícias negativas ao governo, o nome do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), tem fraco desempenho na pesquisa: ele não pontua na pesquisa espontânea e, na estimulada, registra apenas 2% das intenções de voto. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (4) pela Folha de S. Paulo, Meirelles se posicionou como o candidato governista para 2018.

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