A corrupção no Brasil aumentou na comparação entre 2016 e os dias atuais. A constatação é de um ranking elaborado pela Transparência Internacional que avalia o mal em 180 países. O Brasil caiu três pontos no levantamento elaborado pela entidade e passou da 79a à 96a colocação na lista das nações menos corruptas do mundo.
A notícia repercutiu mal entre a sociedade e também na Câmara dos Deputados, talvez a primeira instituições que os brasileiros pensam quando ouvem falar de corrupção. “Eu lamento profundamente que, mesmo com tanta prisão, ainda assim a gente tenha essa regressão em nível internacional”, disse o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), membro da “bancada da bala” do Congresso Nacional.
Já Ricardo Izar (PP-SP), embora endosse as críticas aos “escândalos” promovidos pelos políticos, vê um ponto positivo na constatação da transparência internacional. “Quando vemos esses casos, há uma esperança. Porque isso mostra que, ao menos, eles estão sendo apurados”, disse.
O parlamentar paulista aproveitou para devolver a bola à sociedade: “falta a participação da população no acompanhamento. Acompanhar em quem votou, o trabalho, e, na próxima eleição, dar uma melhorada, dar uma filtrada. Quem foi bem continua, quem não foi bem, envolvido em escândalos, tem que ser trocado. Acho que a participação da população vai ser muito importante para a gente melhorar esse ranqueamento do Brasil”.
O país que lidera o ranking da Transparência Internacional é a Nova Zelândia, com a Dinamarca em segundo lugar. As últimas colocações estão com Somália, Sudão do Sul, Síria, Afeganistão e Iêmen.
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