O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), disse em entrevista exclusiva ao blog A Protagonista que o partido não se preocupa com o baixo desempenho do ex-governador Jaques Wagner (BA) na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (31). Wagner registrou apenas 2% nas intenções de voto para a presidência da República, nos cenários em que ele é considerado o candidato do PT, em substituição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Isso não tem nenhuma relevância para nós. Nós só temos um candidato [Lula]. Eles podem colocar o nome que quiserem na pesquisa”, disse o parlamentar. Segundo ele, a apresentação de um nome no lugar do ex-presidente – além de Wagner, o ex-prefeito Fernando Haddad é cogitado – seria “aceitar a criminalização de Lula” e “legitimar uma fraude”.
Lula lidera em todos os cenários em que é considerado como o candidato do PT, bem como vence todos os oponentes nas simulações de segundo turno. Na avaliação do líder do PT, o desempenho do ex-presidente mostra que “o nível de confiança da população brasileira em relação ao presidente Lula que é inabalável”. “Houve o julgamento [em que Lula foi condenado em segunda instância] e, além disso, ampliou-se o espaço a outros pré-candidatos, como Luciano Huck. E nada disso abalou as intenções de voto em Lula”, disse Pimenta.
Para o deputado, a exclusão do ex-presidente da disputa causará uma “crise de legitimidade” nas eleições de 2018. “Sem Lula, teremos uma explosão de votos brancos e nulos. Imaginem um segundo turno entre um candidato que tem 12% e outro que tem 8% dos votos?”, questionou.
Pimenta afirmou ainda que aposta em uma vitória no primeiro turno de Lula, caso o ex-presidente possa ser candidato. “Nenhum outro candidato terá condições de enfrentá-lo. O Bolsonaro não tem uma candidatura que tenha densidade para ser construída como uma alternativa para o país. E os demais já mostraram que não têm chance de viabilizar uma candidatura com força eleitoral como a de Lula”, concluiu.
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